Thursday, August 9, 2012

Free Fall Flow, River Flow...

Interpretação, há muitos problemas; sem ajuda então? Tudo piora! Sozinho é bem melhor, muita gente em volta pode até atrapalhar; raramente aparece uma opinião digna de se ouvir, infelizmente (isso não é se colocar por cima sempre, é realismo mesmo, dos mais trágicos!). Fluir... essa é a solução. Não ser um obelisco com a vida e aguentar tudo como uma estátua emotiva, e sim fluir por ela, contornar e enfrentar, mas de maneira à fluir por tudo e sair por cima. Tudo é muito rotineiro, e isso é desgastante. Você sonha, planeja, mas é tedioso esperar. Não sei realmente doque estou à falar especificamente, há um pouco de várias coisas que estão orbitando esse assunto, orbitando no fato de fluir. Mas principalmente, generalisando, seria a vida em si.
Imaginemos o mundo, imagine-se sozinho, imagine-se com sonhos... você terá que ter a força e a rigidez, e também a adaptação rápida e inteligente... você deve como um fluído se adaptar ao seu espaço e ocupá-lo inteiramente, fazendo da forma do espaço a sua forma; e se necessário quebrar e passar por cima, quebre o limite fluindo por onde não de mais para entrar e moldar... e é aí que o espaço se moldará à sua vontade de fluir. E assim os papéis se invertem, agora o espaço se quebra com o seu fluir e você espande-se sem limites para outro espaço maior, mais abrangente.
 Flua e flua, até não ter mais limites, e então você tornará seu espaço infinito, sem limites para fluir para onde quiser... como um rio que deságua ao mar. Essa filosofia do fluir tem uma abrangência para tudo, para a vida. Com uma música surge um estopim, para a criação de algo lindo, útil, abrangente... "Free fall flow, river flow. On in on it goes..." Fluindo e adaptando-se ao seu espaço, moldando-se e enfrentando-o. Pedra após pedra, queda após queda, em calmarias sem agressividade alguma ou em turbulentas corredeiras... não importa, sempre fluir. E mesmo quando alcançar aquele enorme lago, pra onde o fluir torne-se extenso mas mesmo assim "limitado", flua por baixo da terra, das pedras, como o mais glorioso rio que apenas cessa seu fluir quando alcança o mar, onde o fluir é infinito.
Como um rio, que deságua ao mar.

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