Sunday, August 26, 2012

Der Übermensch (O Super-Homem)


O homem superior, o Super-Homem terrestre, a teoria de abrir a mente e os olhos pro mundo como ele é, mas que Nietzsche deu um nome e uma enfase em detalhes aprofundando mais na teoria grandiosa. Tal é a visão de Nietzsche sobre o super homem, basicamente: O homem que negou totalmente os preceitos morais de bem e mal, os valores morais e éticos no geral em si ditados pelo homem e pela sociedade; dominou o conceito de vontade do poder, que é oque realmente rege e deveria reger sempre como conceito de interpretação; e ao unir toda essa capasidade crítica sem bases morais e com a frieza da vontade do poder na interpretação do mundo, das idéias e dos homens em si, criar os próprios preceitos morais e manetr-se numa autosuperação contínua apra que seus próprios preceitos morais não caiam manchados pelos antes negados.
Basicamente, e até xulamente (Olha só, em menos de 10 postagens. eu resumindo outra coisa! É algo notável! Um novo record! Hahahhahaha, acho que nunca resumi 2 coisas num intervalo menor que 1 ano!) falando: desligue-se do mundo, desapegue-se desses conceitos, abra a mente com frieza e autodestruição se necessário para toda a realidade ética, moral, sociológica e afins do mundo, sem absorvê-las; e naquela frieza intelectual adquirida pelo abrir da mente e dos olhos para o mundo REAL, dilua tudo de útil, absorva e crie seus próprios preceitos morais baseados sobre tudo na sua frieza intelectual realista, e secundariamente, baseado nos conceitos dignos que se absorveu. Autocrítica, crítica, questionamento e "por quê"s.Viva disso para a evolução mental. Tal teoria é citada em Assim Falou Zaratustra, de Nietzsche. Não que o conceito e essas "regras" sejam todas de autoria de Nieztsche. Muitas delas já podem estar sendo postas em prática em você sem ter lido Nietzsche, apenas por você já ter uma mente naturalmente aberta à possibilidades às vezes inaudíveis para ouvidos mundanos... como no meu caso. Ler isso em sua obra só me indicou que estou no caminho certo. Mas o nível de frieza, tanto emocional quanto ética, que é preciso para alcançar o Super-Homem em sua plenitude chega à ser bizarro! Não que seja errado ou eu discorde, porém é algo mutilador e autodestruidor de certa forma; mas isso porque ainda tenho bases em conceitos morais (dos úteis que achei dignos de absorver) os quais impedem em parte certo aspecto do Zaratustra em sua plenitude (na obra, Nietzsche usa às vezes "Zaratustra" com o mesmo sentido de "Super-Homem"). E sinceramente não acho que abrirei mão de certos aspectos para elevar-me ao Super-Homem em sua plenitude segundo oque Nietzsche ditou; eu criei meus próprios preceitos e minhas bases, quem disse que concordo com 100% doque Nieztsche falou? Acho que há uma outra ramificação, quem sabe? Nesse caminho tortuoso para alcançar a plenitude do super-homem, Nietzsche achou o seu... posso me guiar por ele, mas se eu preferir em dado moemnto do percurso tomar outra rota, alguma que eu me identifique mais, quem garante que não alcançarei a MINHA forma de plenitude de Super-Homem? A ditada por Nietzsche, foi a que o próprio Nietzsche achou; mesmo ele tendo ditado-as como um guia. Não que ele esteja totalmente equivocado, não interprete desta forma! É um guia ótimo e que é digno de se seguir praticamente em sua totalidade; mas certos aspectos simplesmente podem ir contra o seu próprio ser. E, por mais que eu adore Nietzsche e ele até então seja um dos únicos idealistas que eu concorde com 88à 90% doque ele diz, ainda assim quem é ele pra eu abaixar a cabeça sem questionar ou saber o por que e as possibilidades alternativas? Então por isso digo que talvez, certso aspectos do Super-Homem de Nietzsche possam estar equivocados ao serem muito ou restritamente pessoais, desde que com uma forte base do conceito; já que não é qualquer um que será digno de seguir o "próprio" caminho e pensar estar no caminho para seu próprio Super-Homem, é necessária uma grande base no conceito inicial do mesmo para ter a perspicácia de moldar o próprio caminho em direção ao Super-Homem, ao seu Zaratustra interior.
Digo todo esse parágrafo de supostamente não concordar e não seguir certos aspectos do Zaratustra de Nietzsche pois o mesmo, por exemplo (e como exemplo crucial pessoal para mim, já que não concordo), valoriza com uma frieza monstruosa a solidão como forma única e de fortificação do ser superior. Não retiro a razão de que a solidão extrema que todo gênio é fadado fortifica o homem e o torna um gigante moral, colossal, frio e inatingível; por isso acho um equívoco de Nietzsche parcial nisso. Por quê? Não concordo pois a frase de John Done "Nenhum homem é uma ilha." expressa fielmente um aspecto que, não digo impossível, mas muito difícil de eu vir à discordar; pois a prática te da aulas que a melhor teoria não consegue atingir. Então por justamente viver esse dilema de certo modo, concordo com Done e não com Nietzsche. Não que o isolamento quase autista e esquizofrênico de Nietzsche não traga benefícios, mas, como dito anteriormente, é uma ramificação que o próprio tomou para si, enquanto eu prefiro até então a ramificação para meu próprio Zaratustra no caminho de Done. Sempre precisaremos de alguém em determinados momentos, isso é fato. A questão é se teremos tais quando precisarmos; e é nesse aspecto que a mudança ou escolha da ramificação torna-se presente. A diferença crucial é de que a visão de Nietzsche é dolorosa (apesar de ter menos espaço para indignos entrarem no seu meio) enquanto a de Done não tem equívocos e não é dolorosa (apesar de abrir espaço para indignos, mas oque não é uma preocupação de certa forma se você tiver seus conceitos bem fundados).
Acho que o caminho de Nietzsche foi desnecessário, e mais algo de ocasião pessoal do filósofo. Enquanto ele se tornou um gigante de gelo em uma caverna, eu prefiro tomar o caminho que eu me torne um gigante de pedra ao sol.

2 comments:

  1. É extremamente perceptível a vontade de se expressar que você tem. Você sente prazer em revelar e compartilhar com o planeta seu ponto de vista, de uma maneira educada e polida. Mas, atenção! Os invejosos de plantão sonham com o dia que terão um milésimo da maturidade e capacidade que você tem, Marcelo. Já te disse isso antes. Sobre a ideia do "heroi", é algo que me fascina. É típico do ser humano criar herois, ter alguém para se espelhar… Ou até mesmo criar herois tipicamente inatingíveis, para que possamos ser eternamente motivados, sem possíveis desgastes que o tempo se encarregaria de criar. Só que não vou criar um novo post aqui, deixo isso a você. Parabéns pelo trabalho e inspiração!

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  2. É mais legal quando esse herói surge, quando você o encontra no meio do caminho após uma certa base auto fundada, porque aí você não será vítima de uma inspiração 100% podendo ter como foco somente oque ele fala e afins, sem o seu próprio senso crítico. E sobre os invejosos, ainda acho que você exagera um pouco. Hahhahaha, mas isso faz bem pro ego. Se deixarem a inveja de lado, e pararem pra ouvir humildemente, com certeza terão muito mais doque um milésimo de tudo oque tenho.

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