Tuesday, August 21, 2012

Corpo>Consciência>Alma

A consciência; esse grande enigma aparentemente simples e que nos é ofertado todos os dias, sem notarmos tamanha esta dádiva. Aparentemente simples pois todos falam sobre a consciência, sejam em termos psíquicos, éticos, comportamentais etc; mas e quando perguntamos a definição de consciência. O que é a consciência em seu sentido total, ou mais abrangente pelo menos? O problema em sua definição é que não temos ela como algo "físico", material propriamente dito, logo também não chega à ser algo espiritual ou trans-universal pois esta em nosso plano, presente. Este problema é que a consciência é algo psíquico, algo imaterial porém que está presente no mundo material, sem uma forma pré-definida porém ainda assim intervindo consideravelmente em nossa raça. O que proponho tratar aqui seria uma "cientificação" da alma à partir do estudo da definição e do papel da consciência nos cotidianos alheios, em nosso mundo, em nossa mente. Tratar dessa condição imaterial que é a alma baseada no pseudo conceito de consciência.
O que é a consciência? Leigamente falando vamos traçar um perfil:
Seria o nosso "Eu", nosso "Ser". Tudo o que somos como pessoas, personalidade, modo de agir, psique e afins. Segundo nossa consciência, agimos, somos e até mesmo à memória há uma forte ligação. Nosso código moral, quem somos em sociedade e individualmente e como agimos perante ambos; no que nos baseamos para tais citados anteriormente seria nossa consciência. Com isso, nossa consciência poderia significar também nosso senso crítico, nosso agir conscientemente; sempre baseado no agir. Nosso consciente, nosso Ego (psicologicamente falando), nosso ser agindo de acordo com nossos preceitos críticos morais, éticos, sociais e filosóficos (estes mediadores, que nos fazem "agir de acordo com os preceitos críticos", seriam o Id e o Superego; basicamente explicando para não aprofundar muito no ramo da psicologia: o Id seriam seus desejos sem limitações apenas para seu próprio prazer sem medir consequências, enquanto o Superego seria justamente o contrário ditando limites e prevendo consequências em tudo; ambos são inconscientes. Seu ego agiria de acordo com o equilíbrio estabelecido por ambos; ou seja, você agiria de acordo com o equilíbrio de ambos. Cabe aqui sua consciência, o Ego, determinar tal equilíbrio. No final é sua consciência quem decide organizar os "inconscientes", determinar o equilíbrio). Isso diferenciaria os tipos de personalidades e, consequentemente, os tipo de pessoas.
Outra interpretação seria que a consciência é o que diferencia estarmos ou não em conexão com o corpo e a mente, pois o que diferencia estarmos acordados e desmaiados ou dormindo é justamente a falta de consciência. Quando dormimos, ficamos inconscientes em parte, quando desmaiamos, perdemos ela totalmente por um período, e quando entramos em coma, seria o máximo da falta de consciência, o mais próximo da morte.
Chegando à esse ponto de análise, vemos que, basicamente a sensação de coma seria o mais próximo que chegamos da sensação da morte. E o que sentimos quando estamos inconscientes? Nada. Absolutamente nada. Nem o nosso eu, nem o mundo ao nosso redor; nada existe, nem você, nem seu próprio Ser, nem seu Eu. Perturbador e frustrante, indiferente e consolador à alguns; mas este não é o foco. Logo, simplificando (Coisa que é raro eu fazer! Hahaha), o que nos diferencia de estarmos vivos e mortos mentalmente (sem levar em conta conceito biológicos, obviamente), seria nossa consciência.
Assim sendo, é possível fazer uma ponte entre a consciência e a alma; já que a consciência que nos abandona quando morremos, e é justamente (como se acredita) a alma que sobra ao deixar nosso corpo, essa "casca". Outro ponto para justificar tal ideia, seria que nossa alma seria justamente nosso "Eu" imaterial. Todo o nosso ser, todas as nossas lembranças, nós em si, porém imaterialmente. O que bate perfeitamente com as características do conceito de consciência traçado anteriormente: imaterialidade, nosso ser, nossas memórias, resumindo, quem somos. Mais um adendo: a) Nossa alma transcenderia o meio material para a eternidade. b) Só podemos sentir (pelo menos neste estágio) o que é material. c) Pra onde vai nossa consciência, nosso eu, quando morremos? Ninguém sabe, ninguém sente; se ainda está existindo, está em outro meio, outro plano.
Eu sinceramente me surpreendi e muito quando cheguei à essa conclusão final de que a consciência poderia ser nossa alma. E há toda uma ciência na psicologia que trata da consciência, então podemos dizer que há uma espécie de ciência da alma na psicologia quando se estuda a consciência (adicionando à isso o conceito de estudar a mente humana, somariam os 2 motivos que mais me fascinam na psicologia; tanto que após o conhecimento da matéria e suas interações, o que mais admiro é o conhecimento da mente humana.). Nosso "Eu" eterno, nossa alma, que está presente intervindo todos os dias em nossa mente, em nosso meio material através da mente: nossa Consciência. A Consciência: ponte entre a alma e o corpo.

Posfácio: Cientificação da Alma.
Neste "pequeno" adendo, tratarei de uma cientificação mais profunda da alma em si e, consequentemente, da consciência como adendo ao texto anterior e seus conceitos. Vamos à ciência, a sinfonia que rege o universo:
WARNING: Respire à cada ( . ), ( ; ) ou ( , ) para evitar eventuais mind blow's. (Hahahahahaha)
Impulsos elétricos gerados por reações bioquímicas de aminoácidos, enzimas e afins ocorrem no cérebro; e são justamente estes impulsos (gerados pelas reações bioquímicas) que mantém o mesmo funcionando e enviando informação. Estes impulsos cerebrais geram ondas cerebrais. Todo impulso elétrico gera campo eletromagnético. Como os impulsos cerebrais tratam-se de impulsos elétricos, os mesmos geram campo eletromagnético; logo tais impulsos elétricos geram ondas eletromagnéticas. Portanto, deduzindo-se,  as ondas cerebrais são ondas eletromagnéticas (com uma determinada frequência estabelecida como qualquer onda). Ok. Firmado este conceito, tentemos "matearilisar" a consciência da forma mais lógica possível. A consciência deriva da mente propriamente dita; a mente utiliza o cérebro para funcionar. Como o cérebro funciona? À partir de impulsos elétricos e das ondas cerebrais. Tais impulsos seriam responsáveis por TUDO em nosso cérebro e consequentemente no nosso corpo; memória, nosso modo de pensar, nosso "Eu" cerebral, seriam baseados nestes impulsos cerebrais. Bioquimicamente falando, nosso "Eu", nossa mente, é definida por tais reações e impulsos. Logo, isso cai no mesmo exato conceito de consciência fundada antes, porém tratada de forma puramente física, "material" de certa forma (já que ondas não são materiais, e isso só faz reforçar mais ainda a ponte entre tais afirmações já citadas). Portanto, deduzindo-se pela lógica aqui demonstrada, sua consciência seria uma série de impulsos e ondas cerebrais em determinado padrão específico e uma determinada frequência definida. Assim sendo, pra determinar uma conclusão seguida de uma dedução final, sua consciência, fisicamente falando, seriam ondas eletromagnéticas em determinado padrão. Sua alma, fisicamente falando, seriam ondas eletromagnéticas em determinado padrão. (Impulsos Cerebrais Em Determinado Padrão = Consciência = Alma)
Agora, alie todos os conceitos de consciência aqui citados e una-os com as pontes feitas. Consciência como nosso "Eu" e algo imaterial transcendental à matéria. Alma como nosso "Eu" espiritual eterno e imaterial transcendental à este corpo e este plano. Onda eletromagnética (Impulso Cerebral) como algo que segue um padrão definido em determinada frequência, imaterial e transcendental à este plano (já que ondas eletromagnéticas conseguem "correr" pelo universo dependendo de sua frequência). Tudo agora já citado se conecta aqui. Consciência, alma, ondas cerebrais. TUDO.



Então, será que o Outro Lado, a vida após a morte, não poderia ser um universo paralelo que só consegue-se atingir por ondas cerebrais, ondas eletromagnéticas nesta exata frequência (uma das poucas coisas que conseguem aparentemente passar de um universo para o outro são as ondas eletromagnéticas), e assim passado para o outro lado, esta tal frequência específica seria traduzida para reorganizá-la (o que em termos de ondas eletromagnéticas é perfeitamente plausível, fazemos isso hoje facilmente), "reviver" nosso "Eu"? Afinal, a vida após a morte é um outro plano, por que não tratá-la como um universo paralelo? E por que não seria plausível de nossas ondas cerebrais depois de abandonar nosso corpo (já que são ondas eletromagnéticas) transitarem entre eles e serem reagrupadas nesse outro lado para nossa consciência ser eternizada temporariamente em outro plano? Plausivelmente complexo, pra não dizer viajado! Mas faz sentido. Pense nas pontes aqui tratadas.

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