Monday, December 30, 2013
Saturday, December 28, 2013
A Vida Secreta de Mim
Como previsto referente à estreia de A Vida Secreta de Walter Mitty, um filme de magnitudes dramáticas das mais tocantes para meu tipo de pessoa e vários ao redor do mundo, nós, os sonhadores, foi excepcional e única em cada aspecto e sentimento causado. Meus olhos não são de brilhar por qualquer coisa, mas quando isto acontece, é com toda a paixão que houver dentro de mim, exalada em sorrisos e olhares, gestos e tudo o mais.
Desde o trailer, previ o quanto aquilo seria épico porque me atingiu de forma muito profunda, exatamente naquele ponto de mais digno em relação à vida: vivê-la. Sonhar e sonhar, planejar e um dia finalmente por em prática; tendo esse sentimento em mente, a vida se torna uma aventura, com objetivos e com certeza obstáculos, onde haverá receio de algumas coisas, por ser uma pessoa realista e ao mesmo tempo sonhadora, mas sem um interferir no outro. Pés no chão, mente nas nuvens; minha noção de vida me leva à construir uma escada para que um dia meus pés alcancem minha mente. Assim, sonhando e em constante evolução, é como quero viver. E este filme é sobre exatamente isso: sonhar e realizar, viver o que você sempre quis.
O personagem é extremamente cativante e temos um pouco dele em todos nós de certa forma, aquele cara comum com uma vida comum mas que sempre sonha, sonha, mas de alguma forma não consegue por estes em prática, numa espécie de desperdício de sua vida, enxergando-a vazia. E ele consegue a oportunidade de mudar isso, fazer algo, e dessa vez age ao invés de apenas sonhar. Mas longe de ser um exemplo de um homem destemido e que se sente indestrutível, o mais genial é que ele é um homem comum, e age como tal, mesmo quando vai em direção ao absurdo. Tem receios, medos, se questiona, como qualquer ser humano comum o faria, como qualquer um de nós sonhadores e almejantes da vida; não é um ser humano perfeito, mas que evolui ao longo da história, por conta de seus objetivos, é um personagem real.
Enredo empolgante, desenrolar apaixonante. A trilha sonora deste filme também foi absurdamente devastadora sentimentalmente em cenas específicas; nunca mais ouvirei Space Oddity da mesma forma, nunca! Com certeza neste ponto, nesta exata cena (que não entrarei em detalhes), aconteceu algo que fez com que ela entrasse pro meu hall de cenas favoritas do cinema definitivamente, sem pensar duas vezes (o que só mostra como não só a cena, como também a trilha sonora presente na mesma conta absurdamente para uma interpretação). Só eu, e talvez quem me conheça muito, terá noção do que senti assistindo esse filme.
Ben Stiller mandou muito bem nessa produção e atuação (me surpreendi ao ver somente nos créditos que a direção foi dele). Só para enfatizar o fato de que, como previsto, com certeza é um dos melhores filmes que já assisti quanto ao seu enredo e desenrolar.
"A vida é ter coragem e ir em direção ao desconhecido."
Um filme único, maravilhoso, que todos deveriam assistir, interpretar e principalmente enxergar um pouquinho de si em Walter Mitty e não somente sonhar, como fazer.
Desde o trailer, previ o quanto aquilo seria épico porque me atingiu de forma muito profunda, exatamente naquele ponto de mais digno em relação à vida: vivê-la. Sonhar e sonhar, planejar e um dia finalmente por em prática; tendo esse sentimento em mente, a vida se torna uma aventura, com objetivos e com certeza obstáculos, onde haverá receio de algumas coisas, por ser uma pessoa realista e ao mesmo tempo sonhadora, mas sem um interferir no outro. Pés no chão, mente nas nuvens; minha noção de vida me leva à construir uma escada para que um dia meus pés alcancem minha mente. Assim, sonhando e em constante evolução, é como quero viver. E este filme é sobre exatamente isso: sonhar e realizar, viver o que você sempre quis.
O personagem é extremamente cativante e temos um pouco dele em todos nós de certa forma, aquele cara comum com uma vida comum mas que sempre sonha, sonha, mas de alguma forma não consegue por estes em prática, numa espécie de desperdício de sua vida, enxergando-a vazia. E ele consegue a oportunidade de mudar isso, fazer algo, e dessa vez age ao invés de apenas sonhar. Mas longe de ser um exemplo de um homem destemido e que se sente indestrutível, o mais genial é que ele é um homem comum, e age como tal, mesmo quando vai em direção ao absurdo. Tem receios, medos, se questiona, como qualquer ser humano comum o faria, como qualquer um de nós sonhadores e almejantes da vida; não é um ser humano perfeito, mas que evolui ao longo da história, por conta de seus objetivos, é um personagem real.
Enredo empolgante, desenrolar apaixonante. A trilha sonora deste filme também foi absurdamente devastadora sentimentalmente em cenas específicas; nunca mais ouvirei Space Oddity da mesma forma, nunca! Com certeza neste ponto, nesta exata cena (que não entrarei em detalhes), aconteceu algo que fez com que ela entrasse pro meu hall de cenas favoritas do cinema definitivamente, sem pensar duas vezes (o que só mostra como não só a cena, como também a trilha sonora presente na mesma conta absurdamente para uma interpretação). Só eu, e talvez quem me conheça muito, terá noção do que senti assistindo esse filme.
Ben Stiller mandou muito bem nessa produção e atuação (me surpreendi ao ver somente nos créditos que a direção foi dele). Só para enfatizar o fato de que, como previsto, com certeza é um dos melhores filmes que já assisti quanto ao seu enredo e desenrolar.
"A vida é ter coragem e ir em direção ao desconhecido."
Um filme único, maravilhoso, que todos deveriam assistir, interpretar e principalmente enxergar um pouquinho de si em Walter Mitty e não somente sonhar, como fazer.
iwndiwn - 51
Um
senhor no ônibus, cartões de banco, envelopes... pena, um escravo vivido;
escravo, todos nós.
Por que nos acorrentam? Há receio em certos aspectos ao olhar pra vida. A vida que almejamos e sonhamos, planejamos.
Talvez ele não seja um escravo, talvez apenas se situou e conseguiu jogar o jogo desonesto da vida digna. Talvez.
Não sem perder algo, com certeza. Sempre se perde algo.
Acho que vence na vida, de verdade, quem não perde à si mesmo.
Amém.
Por que nos acorrentam? Há receio em certos aspectos ao olhar pra vida. A vida que almejamos e sonhamos, planejamos.
Talvez ele não seja um escravo, talvez apenas se situou e conseguiu jogar o jogo desonesto da vida digna. Talvez.
Não sem perder algo, com certeza. Sempre se perde algo.
Acho que vence na vida, de verdade, quem não perde à si mesmo.
Amém.
Tuesday, December 17, 2013
"Eu imaginava o que queria ser, e fazer."
UOWUOWUOWUOWUOWUOOOOOOOOOOW!
Top pra ser um dos melhores filmes da história!
A lágrima está pra cair aqui à qualquer hora; isso sim é uma coisa linda, digna, perfeita! Que todo mundo tem um pouco, mas que alguns poucos são atingidos mais profundamente, estes cujas vidas são guiadas pelo sonhar. E apenas poucos desses poucos tem a coragem de serem os visionários e realizar seus sonhos; serem o que queriam ser, fazerem o que queriam fazer!
Sonhadores de todo o mundo, UNI-VOS pra estreia desta obra cinematográfica!
Top pra ser um dos melhores filmes da história!
A lágrima está pra cair aqui à qualquer hora; isso sim é uma coisa linda, digna, perfeita! Que todo mundo tem um pouco, mas que alguns poucos são atingidos mais profundamente, estes cujas vidas são guiadas pelo sonhar. E apenas poucos desses poucos tem a coragem de serem os visionários e realizar seus sonhos; serem o que queriam ser, fazerem o que queriam fazer!
Sonhadores de todo o mundo, UNI-VOS pra estreia desta obra cinematográfica!
A Vida Secreta de Walter Mitty
Say My Name
E aí você se prende à uma série que por si
só
já foi feita pra você (o personagem é um químico que é
extremamente frio e calculista, com um conhecimento prático absurdo e
que faz explosivos e drogas), como até disse numa postagem anterior sobre
Hollywood roubar meu plano B de vida. Uma série com um desenrolar genial e
cativante de forma
única, que deixava aquele gosto agoniante de "Caramba, o que vai
acontecer
agora?" à cada episódio, e a evolução magnífica do personagem principal
que com certeza será responsável por algumas almas solenes à mais
acharem química MUITO sensacional! Finalmente um (anti)herói que faz jus
aos químicos.
E vinha o final chegando da suposta última temporada que você não queria acreditar que era realmente a última e como já havia pensado comigo mesmo que a última vez em que me prendi tanto de forma agoniante com algum programa eu era um pirralho vendo DBZ ou CDZ... E CARAMBA, que últimos episódios, CARAMBA! Me senti um torcedor fanático vendo uma final na TV, daquele tipo que berra a cada lance, e CARAMBA (É! DE NOVO), o último episódio que me fez correr pra terminar relatório, voltar correndo da academia, não relaxar no banho, pegar os pastéis correndo e assistir...
POTAQUEUPARÉU!
O CARA NÃO MERECIA MENOS DO QUE UMA SÉRIE INTEIRA!
Realmente um filme não caberia tanta epicissidade e foderisse!
É... e realmente e infelizmente acabou. Fala sério... (enquanto os miseráveis do supernatural já não sabem de onde tirar mais anjos e demônios indo pra 9° temporada...).
Esse texto foi escrito imediatamente após o fim da série apesar deu estar publicando no blog apenas agora. E desde então estou naquela depressão pós final de saga, e sei bem agora como os Potterheads se sentem depois do fim dos filmes. Finalmente tive um herói como nunca antes, e acabou, de forma digna e perfeita porém. Cada instante de cativação será eterno e lembrarei sempre de cada momento épico de um dos personagens mais grandiosos como ídolo pra mim atualmente. Foi perfeito de uma maneira única e genial, mesmo por pouco que tenha durado.
Enquanto eu não me formar, deixo o posto de químico mais filhadaputamente foda com ele:
Walter White, the Motherfucking Heisenberg.
E vinha o final chegando da suposta última temporada que você não queria acreditar que era realmente a última e como já havia pensado comigo mesmo que a última vez em que me prendi tanto de forma agoniante com algum programa eu era um pirralho vendo DBZ ou CDZ... E CARAMBA, que últimos episódios, CARAMBA! Me senti um torcedor fanático vendo uma final na TV, daquele tipo que berra a cada lance, e CARAMBA (É! DE NOVO), o último episódio que me fez correr pra terminar relatório, voltar correndo da academia, não relaxar no banho, pegar os pastéis correndo e assistir...
POTAQUEUPARÉU!
O CARA NÃO MERECIA MENOS DO QUE UMA SÉRIE INTEIRA!
Realmente um filme não caberia tanta epicissidade e foderisse!
É... e realmente e infelizmente acabou. Fala sério... (enquanto os miseráveis do supernatural já não sabem de onde tirar mais anjos e demônios indo pra 9° temporada...).
Esse texto foi escrito imediatamente após o fim da série apesar deu estar publicando no blog apenas agora. E desde então estou naquela depressão pós final de saga, e sei bem agora como os Potterheads se sentem depois do fim dos filmes. Finalmente tive um herói como nunca antes, e acabou, de forma digna e perfeita porém. Cada instante de cativação será eterno e lembrarei sempre de cada momento épico de um dos personagens mais grandiosos como ídolo pra mim atualmente. Foi perfeito de uma maneira única e genial, mesmo por pouco que tenha durado.
Enquanto eu não me formar, deixo o posto de químico mais filhadaputamente foda com ele:
Walter White, the Motherfucking Heisenberg.
Tuesday, December 10, 2013
Ode (ou iwndiwn - 50)
Aquele sonho vivente, acordado.
Aquela repulsa solene ao cotidiano.
Aquele desejo de pular as etapas da conquista, sedento pelo poder, pelo conhecimento, pelo reconhecimento...
Aquele dom de sorrir o melhor da vida, sempre e sempre.
Aquele ego dionisíaco, digno de um deus, que quase o torna um. Em seus pensamentos, enquanto não é aplicável à vida, é apenas o que enxerga como futuro, o mínimo que se exige; nada menos do que perfeição.
Torna-te tua própria divindade.
Aquele olhar frio porém preocupado; o jogo da vida é um tabuleiro de xadrez.
Aquele olhar dominador, mas que aparenta bondade ao invés de uma pétala de maquiavelismo; guiado pelos poros dos sonhos, desejos e sabedorias. Tempo. Necessidade. Aprendizado.
Aquele corpo, altar da plenitude e da perdição, de desejo e de dor... desejo de eternidade. Prazer memorável mesclado à loucura. Culto à ode de Dionísio.
Aquele cabelo ao vento e a mão irrequieta, numa dança que expõe toda a curvatura de seu peito, barriga e suor. Paixão traduzida e ecoada em cada movimento; liberdade como todo ser humano o deveria ser em sua essência. E nesta, novamente, o ego transcendental, sedutor; olhares que exalam poesia banhada em luxúria vermelha.
Aquele bardo nômade e conhecedor, filósofo do fogo, perdido em sua terra média, cantando histórias que imagina para si em seu futuro. Sempre na travessia da ponte da perfeição, orgulhoso pela auto afirmação, superar-se. Mais e mais.
Aquilo tudo que ninguém sabe que inconscientemente quer.
Aquele que ainda é a corda bamba entre o macaco e o super-homem, e segue sua travessia ante o seu fim.
Aquele que voa sobre mundanos que mal sabem que seus pés estão acorrentados, e mal sabem que a chave encontra-se na boca dos mesmos. Mundanos ensinados a apelar para a própria mediocridade, única característica destacável, para se ter orgulho; apenas porque é compartilhada pelos demais numerosos de seu bando de existências... apenas existências.
Aquele que ainda não é ninguém... mentira... mas, a ânsia insiste em provar-se de si... fim? Não, és o meio.
Transição.
Algo grandioso ocorreu e ocorre à cada fluir de pensamentos, ninguém soube: aquilo realmente aconteceu?
Deuses morrem por não saberem de sua existência.
Aquele desejo de pular as etapas da conquista, sedento pelo poder, pelo conhecimento, pelo reconhecimento...
Aquele dom de sorrir o melhor da vida, sempre e sempre.
Aquele ego dionisíaco, digno de um deus, que quase o torna um. Em seus pensamentos, enquanto não é aplicável à vida, é apenas o que enxerga como futuro, o mínimo que se exige; nada menos do que perfeição.
Torna-te tua própria divindade.
Aquele olhar frio porém preocupado; o jogo da vida é um tabuleiro de xadrez.
Aquele olhar dominador, mas que aparenta bondade ao invés de uma pétala de maquiavelismo; guiado pelos poros dos sonhos, desejos e sabedorias. Tempo. Necessidade. Aprendizado.
Aquele corpo, altar da plenitude e da perdição, de desejo e de dor... desejo de eternidade. Prazer memorável mesclado à loucura. Culto à ode de Dionísio.
Aquele cabelo ao vento e a mão irrequieta, numa dança que expõe toda a curvatura de seu peito, barriga e suor. Paixão traduzida e ecoada em cada movimento; liberdade como todo ser humano o deveria ser em sua essência. E nesta, novamente, o ego transcendental, sedutor; olhares que exalam poesia banhada em luxúria vermelha.
Aquele bardo nômade e conhecedor, filósofo do fogo, perdido em sua terra média, cantando histórias que imagina para si em seu futuro. Sempre na travessia da ponte da perfeição, orgulhoso pela auto afirmação, superar-se. Mais e mais.
Aquilo tudo que ninguém sabe que inconscientemente quer.
Aquele que ainda é a corda bamba entre o macaco e o super-homem, e segue sua travessia ante o seu fim.
Aquele que voa sobre mundanos que mal sabem que seus pés estão acorrentados, e mal sabem que a chave encontra-se na boca dos mesmos. Mundanos ensinados a apelar para a própria mediocridade, única característica destacável, para se ter orgulho; apenas porque é compartilhada pelos demais numerosos de seu bando de existências... apenas existências.
Aquele que ainda não é ninguém... mentira... mas, a ânsia insiste em provar-se de si... fim? Não, és o meio.
Transição.
Algo grandioso ocorreu e ocorre à cada fluir de pensamentos, ninguém soube: aquilo realmente aconteceu?
Deuses morrem por não saberem de sua existência.
Tuesday, December 3, 2013
Se7en
But that's the point: we see a deadly sin on every street corner, in every home, and we tolerate.
We tolerate it because it's common, it's trivial. We tolerate it morning, noon, and night.
Well... not anymore. I'm setting the example.
What I've done is going to be puzzled over... and studied... and followed... forever.
We tolerate it because it's common, it's trivial. We tolerate it morning, noon, and night.
Well... not anymore. I'm setting the example.
What I've done is going to be puzzled over... and studied... and followed... forever.
Friday, November 29, 2013
I'm the Poet and you are my Muse
I know the words that you love to hear,
I know your deepest and secret fear... I know everything...
À cada palavra sussurrada em seu ouvido, à cada suspiro teu como resposta, um fulgor e desejo internos exalados pelo corpo; palco da poesia, reflexo da alma ardente.
E antes mesmo de nossas mãos se tocarem, já pertencíamos um ao outro.
Aos olhares cruzados, a janela da alma se abriu, numa timidez esguia logo inexistente... e num sorriso, a resposta que nenhuma palavra poderia alcançar em perfeição.
E então adentrei em ti, desmoronando qualquer aspecto de dúvida pelo amor ou pelo futuro... ainda há alguém, você ainda existe.
Sua mão, minha mão, e o sorriso mais belo que o mundo poderia presenciar. Um único momento, mas eterno em sua intensidade. Antes mesmo de oferecermo-nos, o infinito já nos era testemunha, naquele olhar entrelaçado, naquele sorriso recíproco, naquele toque...
E nunca houve desejo de um futuro tão forte quando me vi à te amar.
Não havia mais escolha, e numa possessividade apaixonada, quando iria tomar tua mão e partir... notei que já a havia tomado para si... e seu olhar dizia: "Vamos?"
E ali nosso futuro começava...
Agora, presente momento, a certeza ainda perpetua-se em nossos sorrisos... cantarei pra ti os versos deste amor, e todos os dias serão como o primeiro, sempre... Esses dias que, desde que a primeira coisa que eu veja seja seu sorriso, me farão o homem mais feliz do mundo, por simplesmente te ter ali, ao meu lado.
E tudo será novo, lindo, melhor, perpétuo, enfim perfeito; como meu amor por ti...
- There will be Nothing In My Way to a life only ours, in Somewhere Only We Know... I'll be your Eternal Poet and you'll be my Eternal Muse.
I know your deepest and secret fear... I know everything...
À cada palavra sussurrada em seu ouvido, à cada suspiro teu como resposta, um fulgor e desejo internos exalados pelo corpo; palco da poesia, reflexo da alma ardente.
E antes mesmo de nossas mãos se tocarem, já pertencíamos um ao outro.
Aos olhares cruzados, a janela da alma se abriu, numa timidez esguia logo inexistente... e num sorriso, a resposta que nenhuma palavra poderia alcançar em perfeição.
E então adentrei em ti, desmoronando qualquer aspecto de dúvida pelo amor ou pelo futuro... ainda há alguém, você ainda existe.
Sua mão, minha mão, e o sorriso mais belo que o mundo poderia presenciar. Um único momento, mas eterno em sua intensidade. Antes mesmo de oferecermo-nos, o infinito já nos era testemunha, naquele olhar entrelaçado, naquele sorriso recíproco, naquele toque...
E nunca houve desejo de um futuro tão forte quando me vi à te amar.
Não havia mais escolha, e numa possessividade apaixonada, quando iria tomar tua mão e partir... notei que já a havia tomado para si... e seu olhar dizia: "Vamos?"
E ali nosso futuro começava...
Agora, presente momento, a certeza ainda perpetua-se em nossos sorrisos... cantarei pra ti os versos deste amor, e todos os dias serão como o primeiro, sempre... Esses dias que, desde que a primeira coisa que eu veja seja seu sorriso, me farão o homem mais feliz do mundo, por simplesmente te ter ali, ao meu lado.
E tudo será novo, lindo, melhor, perpétuo, enfim perfeito; como meu amor por ti...
- There will be Nothing In My Way to a life only ours, in Somewhere Only We Know... I'll be your Eternal Poet and you'll be my Eternal Muse.
Thursday, October 31, 2013
Sunday, October 27, 2013
iwndiwn - 49
Ele viu, ele viu! Não há mais o que temer.
Por que mergulhastes naquele esconderijo pessoal?
Ah, você não quer saber de palavras e explicações agora...
Seu sorriso audacioso diz tudo, seu olhar com um toque de luxúria perante a vida só confirma sua face e seu pensamento:
Não queres dissertar, queres apenas tocar e dedilhar o violão, tatear como ao corpo de uma mulher desenhado para as curvas do seu toque.
Com a linguagem colorida da música e do sorriso, largando a monocromática pena, você quer seguir. Palavras são pouco, a felicidade transborda, o desejo acumula-se, a verdade e o Tudo são o objetivo.
Deite a vida em sua cama e a sodomize. Largue a pena, e vá! Feliz em euforia, e componha a balada de sua felicidade!
Ah, você não quer saber de palavras e explicações agora...
Seu sorriso audacioso diz tudo, seu olhar com um toque de luxúria perante a vida só confirma sua face e seu pensamento:
Não queres dissertar, queres apenas tocar e dedilhar o violão, tatear como ao corpo de uma mulher desenhado para as curvas do seu toque.
Com a linguagem colorida da música e do sorriso, largando a monocromática pena, você quer seguir. Palavras são pouco, a felicidade transborda, o desejo acumula-se, a verdade e o Tudo são o objetivo.
Deite a vida em sua cama e a sodomize. Largue a pena, e vá! Feliz em euforia, e componha a balada de sua felicidade!
Wednesday, October 16, 2013
iwndiwn - 48 (ou Meus Gritos e Vontades)
Procurei algo naquela desordem cotidiana, o café quase
acabando, as notas sobressaltando.
Não saiba quem sou, não saiba o que fui.
Mas saiba que nasci, amei e vivi...
Porque não há morte para quem compreende e ama a vida.
Sobre lembranças e sobre amor, você encontra-se ali: perdido, eufórico, grita e
escreve as angústias de algo que nem mesmo se sabe o que é.
O que afinal? Seja o que for, deve-se assim ser.
Nada soa completamente perfeito para quem almeja a perfeição, mas realmente nunca o é.
A ironia do viver é que quanto mais se conhece sobre a vida, mais complexo é vive-la. O paradoxo da criança.
O que afinal? Seja o que for, deve-se assim ser.
Nada soa completamente perfeito para quem almeja a perfeição, mas realmente nunca o é.
A ironia do viver é que quanto mais se conhece sobre a vida, mais complexo é vive-la. O paradoxo da criança.
Oh, doce criança. Sorridente, sozinha, sem dor, simplesmente
porque não sabia.
Doce criança, não há como retroceder. E tenho certeza que não iria querê-lo, nem em um milhão de anos.
Não apenas sonhe doce criança, mas conheça as dores, compartilhe do amargo viver. Sinta o real. Não apenas sonhe, viva, com pés no chão e amente nas nuvens.
Estão gritando em minha mente agora. Não as quero calar; estou em casa com elas.
Caminhe, grite sobre as linhas.
Cheio de Amor à vida. Num mundo sem Amor à vida. Exerço aqui meus gritos e vontades.
Doce criança, não há como retroceder. E tenho certeza que não iria querê-lo, nem em um milhão de anos.
Não apenas sonhe doce criança, mas conheça as dores, compartilhe do amargo viver. Sinta o real. Não apenas sonhe, viva, com pés no chão e amente nas nuvens.
Estão gritando em minha mente agora. Não as quero calar; estou em casa com elas.
Caminhe, grite sobre as linhas.
Cheio de Amor à vida. Num mundo sem Amor à vida. Exerço aqui meus gritos e vontades.
Não saiba quem sou, não saiba o que fui.
Mas saiba que nasci, amei e vivi...
Porque não há morte para quem compreende e ama a vida.
Tuesday, October 15, 2013
1844-1900
"6000 Meter über dem Menschen und der Zeit"
Há 169 anos, nascia o ditirambo dionisíaco, destruidor da moral, criador do super-homem.
Sua frustração e falta de reconhecimento somente provam o equívoco que é a moral à qual fomos criados, principalmente quando se trata do nosso eu em relação à vida.
Nos ensinam à viver com os pés no chão quando fomos feitos para voar.
Há 169 anos, nascia o ditirambo dionisíaco, destruidor da moral, criador do super-homem.
Sua frustração e falta de reconhecimento somente provam o equívoco que é a moral à qual fomos criados, principalmente quando se trata do nosso eu em relação à vida.
Nos ensinam à viver com os pés no chão quando fomos feitos para voar.
Thursday, October 3, 2013
Poder, gratidão e Beethoven
Poder; ânsia de morte. Sua música tema pode ser tanto dádiva
quanto maldição; para si ou para os outros.
Ditaram-lhe o que é bom e o que é mal, pouparam-lhe o trabalho. Mas você parou
e pensou antes de seguir... bom menino, mas não serás reconhecido como bom.
Pergunto-te... “bom”?
Penso comigo, o que há de dar orgulho a seus próximos? É um paradoxo honrar à alguém cujos valores são deturpados; e ao oferecer o mais verdadeiramente digno, cospem no chão e desdenham de seu gesto. Ah, isso pode ser destruidor, laços desfazem-se, palavras perdem o significado justamente pelo desleixe com elas, como se pudessem ser utilizadas de qualquer maneira sem consequências... tsc, tsc, tsc... a cova da consciência está sendo cavada e vocês não notam.
Cada dia vão, cada noite vã, só calejam a consciência. Salve os picos de concentração e de alegrias que são maioria. Fico no fundo triste com isso, mas não há outro caminho a não ser lidar com a vida como ela se apresenta à ti. Pensar em como seria maravilhoso se tivesse isso ou não tivesse aquilo é perda de tempo, perda de vida, não há tempo para isso, só há tempo para viver uma vida plena e destruir impetuosamente os obstáculos para tal. Se necessário, regue com lágrimas seu chão, mas caminhe, porque com o regar mais doloroso é onde surgem as colheitas mais dignas. Ser frio não é bem visto; ironicamente é algo que leva-o longe na vida. Por acaso lhe ensinaram à viver passivamente no contentamento? Ops!
Não é a sorte que o ilumina e o mantém longe de uma vida ruim, é sua própria consciência e senso, mas sobretudo sua vontade, a vontade de construir sua própria escada para o sol e manter-se lá, como um Ícaro que alcançou os céus da vida e logo depois padeceu. E não há honra maior, compreendendo de maneira metafórica, do que alcançar os céus e padecer; seu trabalho foi cumprido, sua vida não foi em vão, você será eterno, eterno enquanto viveu. Quantos mais e mais decidem viver no chão? Ensinam à viver no chão, em segurança da vida, ditando o bem e o mal do chão?
A vida é muito mais que isso para se deixar abalar; te educaram e te iluminaram, e você é grato por isto. Por mais que não compreendam sua gratidão, você o é e deve-se manter firme com isso... não ter sua mensagem absorvida não implica em você não envia-la. Um professor é culpado de tentar inúmeras vezes ensinar algo e o aluno não absorver? A incompetência do aluno também entra em análise, e com uma relevância muito significativa. É isso. É frustrante ser negligenciado pelo excesso de preocupação, pelo excesso de amor que não é absorvido. Mas o amor pela vida vence, sozinho com a vida, você não precisa de mais ninguém; já precisou, mas agora... o caminhar é seu, não importam outros que já traçaram seus rumos e escolheram suas opiniões que aparentemente não irão mudar. Parece que quanto mais velho se torna, menos adepto de mudanças se torna, até o cúmulo de padecer moralmente na própria ignorância apenas pelo receio ou desdém de mudar baseado em certos aspectos ensinados.
À todos que me dirijo com tal escrito, com meu amor e principalmente gratidão por tudo de digno que fizeram por mim, muito obrigado.
E acompanhado pelo entoar do segundo movimento da 7° sinfonia do grande L. van Beethoven, caminharei através da vida, e terão sorte de seu sangue não acompanhar o seu orgulho o qual estará estatelado como tapete sob meus pés.
Penso comigo, o que há de dar orgulho a seus próximos? É um paradoxo honrar à alguém cujos valores são deturpados; e ao oferecer o mais verdadeiramente digno, cospem no chão e desdenham de seu gesto. Ah, isso pode ser destruidor, laços desfazem-se, palavras perdem o significado justamente pelo desleixe com elas, como se pudessem ser utilizadas de qualquer maneira sem consequências... tsc, tsc, tsc... a cova da consciência está sendo cavada e vocês não notam.
Cada dia vão, cada noite vã, só calejam a consciência. Salve os picos de concentração e de alegrias que são maioria. Fico no fundo triste com isso, mas não há outro caminho a não ser lidar com a vida como ela se apresenta à ti. Pensar em como seria maravilhoso se tivesse isso ou não tivesse aquilo é perda de tempo, perda de vida, não há tempo para isso, só há tempo para viver uma vida plena e destruir impetuosamente os obstáculos para tal. Se necessário, regue com lágrimas seu chão, mas caminhe, porque com o regar mais doloroso é onde surgem as colheitas mais dignas. Ser frio não é bem visto; ironicamente é algo que leva-o longe na vida. Por acaso lhe ensinaram à viver passivamente no contentamento? Ops!
Não é a sorte que o ilumina e o mantém longe de uma vida ruim, é sua própria consciência e senso, mas sobretudo sua vontade, a vontade de construir sua própria escada para o sol e manter-se lá, como um Ícaro que alcançou os céus da vida e logo depois padeceu. E não há honra maior, compreendendo de maneira metafórica, do que alcançar os céus e padecer; seu trabalho foi cumprido, sua vida não foi em vão, você será eterno, eterno enquanto viveu. Quantos mais e mais decidem viver no chão? Ensinam à viver no chão, em segurança da vida, ditando o bem e o mal do chão?
A vida é muito mais que isso para se deixar abalar; te educaram e te iluminaram, e você é grato por isto. Por mais que não compreendam sua gratidão, você o é e deve-se manter firme com isso... não ter sua mensagem absorvida não implica em você não envia-la. Um professor é culpado de tentar inúmeras vezes ensinar algo e o aluno não absorver? A incompetência do aluno também entra em análise, e com uma relevância muito significativa. É isso. É frustrante ser negligenciado pelo excesso de preocupação, pelo excesso de amor que não é absorvido. Mas o amor pela vida vence, sozinho com a vida, você não precisa de mais ninguém; já precisou, mas agora... o caminhar é seu, não importam outros que já traçaram seus rumos e escolheram suas opiniões que aparentemente não irão mudar. Parece que quanto mais velho se torna, menos adepto de mudanças se torna, até o cúmulo de padecer moralmente na própria ignorância apenas pelo receio ou desdém de mudar baseado em certos aspectos ensinados.
À todos que me dirijo com tal escrito, com meu amor e principalmente gratidão por tudo de digno que fizeram por mim, muito obrigado.
E acompanhado pelo entoar do segundo movimento da 7° sinfonia do grande L. van Beethoven, caminharei através da vida, e terão sorte de seu sangue não acompanhar o seu orgulho o qual estará estatelado como tapete sob meus pés.
Cafeína: Elixir da Inspiração
Você encontra-se
sentado olhando para o nunca, ouvindo Dvorak, e cada nota não é ouvida, mas
imaginada e ganha uma foto, um movimento, sentidos embaralhados, e você se pega
“vendo” o som, e não ouvindo-o. Um filme se desencadeia ao desenrolar da
sinfonia.
Inúmeras palavras surgem embaralhadas correndo na mente, e você desesperado tenta pegá-las num pique-pega sináptico, aqui, ali! RÁ! Você consegue captar algumas. O cobertor na cabeça... ideias e histórias povoam as suas entranhas, e você para e pensa na complexidade de um simples ato de respirar, fazendo com que suas hemoglobinas mudem de conformação para agregar o oxigênio e depois jogá-lo por aí à dentro... milhares de moléculas se modificando de forma complexa para receber de braços abertos o seu doce anti-herói, o oxigênio, apenas para seu egoísta organismo viver... e então você respira fundo só pra dar mais trabalho à elas.
E você só quer escrever, escrever e escrever e escrever, cada gota de pensamento que lhe cai no rio fluente do consciente... mas nem tudo é concebível ou faz sentido ou possui um valor lógico; mas o elixir absorve tudo, é voraz e inconstantemente insaciável. Tudo, nada... melhor deixar pra depois. Guarde tudo na rede chamada memória, depois selecione os melhores peixes quando não estiver tão eufórico para pular no rio junto com todos eles.
Mas se bem que nadar com os próprios pensamentos deve surtir um melhor efeito que ser um pescador dos mesmos... faz algum sentido? Pescar algo que está já consigo? Até faz, se você parar pra compreender que o consciente e o subconsciente são rios paralelos que só se encontram no desaguar ao mar, que é a mente como o todo: uma sintonia inalcançável propositalmente; há muitas portas fechadas.
Sorte que possuímos alguns aríetes bioquímicos, como este alcaloide magnífico, elixir da inspiração, Ah...
Poder, aah... poder flui pela sua espinha num êxtase quase sexual; você quer mais, mas está na sala acolchoada de sua mente, quer se libertar, mas na hora imprópria; espere o horário do almoço onde você não estará mais na sala acolchoada da consciência e do local no mundo real que se encontra agora.
Esfregando seus próprios ante braços e mexendo as pernas em pequenos ciclos de abrir e fechar. Vira-se a cabeça de um lado para o outro inúmeras vezes. Numa agonia que o faz perceber que você é sua própria camisa de força.
E a sinfonia de Pachelbel acaba... droga, vou repetir.
Ah... e o cravo de Chaconne in F minor volta a ecoar e saltitar nas minhas visões, mais uma vez as notas ganham imagens e tornam-se um filme.
Parece que agora minhas hemoglobinas não tem mais tanto trabalho de se endireitarem para receber o oxigênio... agora algo é diferente, e parece que elas dançam uma valsa ao som desta sinfonia, carregando o oxigênio, e como que trocando de par, contínua sua incessante valsa do respirar, que me mantém vivo, pela sua dança. E por isso danço, sinto, vivo.
Inúmeras palavras surgem embaralhadas correndo na mente, e você desesperado tenta pegá-las num pique-pega sináptico, aqui, ali! RÁ! Você consegue captar algumas. O cobertor na cabeça... ideias e histórias povoam as suas entranhas, e você para e pensa na complexidade de um simples ato de respirar, fazendo com que suas hemoglobinas mudem de conformação para agregar o oxigênio e depois jogá-lo por aí à dentro... milhares de moléculas se modificando de forma complexa para receber de braços abertos o seu doce anti-herói, o oxigênio, apenas para seu egoísta organismo viver... e então você respira fundo só pra dar mais trabalho à elas.
E você só quer escrever, escrever e escrever e escrever, cada gota de pensamento que lhe cai no rio fluente do consciente... mas nem tudo é concebível ou faz sentido ou possui um valor lógico; mas o elixir absorve tudo, é voraz e inconstantemente insaciável. Tudo, nada... melhor deixar pra depois. Guarde tudo na rede chamada memória, depois selecione os melhores peixes quando não estiver tão eufórico para pular no rio junto com todos eles.
Mas se bem que nadar com os próprios pensamentos deve surtir um melhor efeito que ser um pescador dos mesmos... faz algum sentido? Pescar algo que está já consigo? Até faz, se você parar pra compreender que o consciente e o subconsciente são rios paralelos que só se encontram no desaguar ao mar, que é a mente como o todo: uma sintonia inalcançável propositalmente; há muitas portas fechadas.
Sorte que possuímos alguns aríetes bioquímicos, como este alcaloide magnífico, elixir da inspiração, Ah...
Poder, aah... poder flui pela sua espinha num êxtase quase sexual; você quer mais, mas está na sala acolchoada de sua mente, quer se libertar, mas na hora imprópria; espere o horário do almoço onde você não estará mais na sala acolchoada da consciência e do local no mundo real que se encontra agora.
Esfregando seus próprios ante braços e mexendo as pernas em pequenos ciclos de abrir e fechar. Vira-se a cabeça de um lado para o outro inúmeras vezes. Numa agonia que o faz perceber que você é sua própria camisa de força.
E a sinfonia de Pachelbel acaba... droga, vou repetir.
Ah... e o cravo de Chaconne in F minor volta a ecoar e saltitar nas minhas visões, mais uma vez as notas ganham imagens e tornam-se um filme.
Parece que agora minhas hemoglobinas não tem mais tanto trabalho de se endireitarem para receber o oxigênio... agora algo é diferente, e parece que elas dançam uma valsa ao som desta sinfonia, carregando o oxigênio, e como que trocando de par, contínua sua incessante valsa do respirar, que me mantém vivo, pela sua dança. E por isso danço, sinto, vivo.
Epifania
Então, finalmente na companhia de si...
A paz ecoa na companhia de si, junto do Eu, onde tudo flui numa espontaneidade devastadora. Palavras não conseguem acompanhar ao andar da carruagem do criar neste momento... ah, momento este tão forte, amargo, mas ainda assim sublime. Onde pensamentos dançam em espirais ascendentes, praticamente sem fim, rumo à conclusões de vida, questionamentos de morte, razão e ilusão... luz!
Tudo em uma sintonia nunca alcançada, como cada impulso cerebral e cada torrente de hormônios conectados numa perfeita sincronia à cada pensamento, palavra e movimento... Quando és a única parte orgânica deste seu pequeno universo no qual agora se formou, quando és o centro orgânico, e somente tu... Então parece mesmo que o universo conecta-se à ti, num fluxo contínuo, e seu adjetivo maior e supremo, caótico.
Porque és teu Caos libertando-se nesta torrente de ideias e parâmetros, teu Caos enfim livre! Porque é dele a maior das belezas: sua Ordem suprema. Ordem, razão.
Porque és tamanha sua grandiosidade e por conseguinte complexidade, que ao tentar desvendar seu segredo, a compreensão da mente falha, e por assim não desvendar a Ordem suprema, chamou-a: Caos.
O segredo das Eras cósmicas escondido em seus parâmetros distorcidos em ângulos retos, os ângulos fi e psi, alfa e beta, seus catetos e hipotenusas, seus vazios orbitais, a matéria ondulatória...
Neste desdobramento alvo, é onde está sua mente agora, imersa no tudo... feche seus olhos, e você abre a maior das portas... palavras não conseguirão representar o que ocorrerá e ocorreu, simultaneamente e tão rapidamente que talvez a existência desse evento seja questionada.
Realmente aconteceu? Seu Eu imergiu no Tudo, e o Tudo imergiu em seu Eu. Caos! Sim!
Reflita.
Minha hora mais sagrada: minha hora silenciosa. Onde tudo é concluído, onde tudo emerge da profundeza do incompleto, do imperfeito.
Onde o mais grandioso acontece, silenciosa e discretamente, este Caos canta e dança em seu interior... este turbilhão silencioso... refletido no meio material geralmente num sorriso de satisfação, que talvez apenas o amor e a alegria de uma vida seja capaz de lhe dar igual. A plenitude da Ordem caótica ecoa dentro de ti, neste momento, do Eu em si, e apenas isso. Tu, centro de tudo, centro do Tudo, sua única parte suprema e orgânica. Um sábio uma vez disse que “É preciso ter um Caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.”, e acredito que nestas horas silenciosas, você tem a oportunidade de banhar-se nele, deixa-lo possuir-te. Deste Caos, tudo surge, tudo se responde. Dê-lhe questionamentos, dê-lhe dúvidas, e sinta o fluir, veja aquele sorriso lhe possuir.
Ah, como são perfeitos tais momentos, aquele pedacinho de perfeição único diante de toda uma gama de falhas e imperfeições; e é por isso que me és tão valioso. Almejar-lhe todos os dias, eis um objetivo, e então disto fazer-me todos os dias Perfeição. Inspire, expire... o ar mais puro que já experimentou, o ar cuja atmosfera estás somente com teu próprio Eu, sub e conscientemente.
Há uma ponte oculta no Ouroboros, segredo este revelado neste contato consigo, neste brilho de luz que repete-se à cada solidão voluntária e esporádica de minha vida, neste fluxo grandioso de ideias: o símbolo que representa um dragão engolindo a própria cauda, numa metáfora que representa o adentrar em si mesmo conhecendo a si mesmo, retroceder para dentro de si e simultaneamente o infinito, um ciclo sem fim, eterno.
A Resposta: adentrar-se no próprio Eu para alcançar o Infinito.
Ouroboros. O que é mínimo e máximo, o que é nada e tudo, o que é absoluto, pleno e completo por si só.
Do Micro ao Macro.
Do Eu ao Infinito.
A paz ecoa na companhia de si, junto do Eu, onde tudo flui numa espontaneidade devastadora. Palavras não conseguem acompanhar ao andar da carruagem do criar neste momento... ah, momento este tão forte, amargo, mas ainda assim sublime. Onde pensamentos dançam em espirais ascendentes, praticamente sem fim, rumo à conclusões de vida, questionamentos de morte, razão e ilusão... luz!
Tudo em uma sintonia nunca alcançada, como cada impulso cerebral e cada torrente de hormônios conectados numa perfeita sincronia à cada pensamento, palavra e movimento... Quando és a única parte orgânica deste seu pequeno universo no qual agora se formou, quando és o centro orgânico, e somente tu... Então parece mesmo que o universo conecta-se à ti, num fluxo contínuo, e seu adjetivo maior e supremo, caótico.
Porque és teu Caos libertando-se nesta torrente de ideias e parâmetros, teu Caos enfim livre! Porque é dele a maior das belezas: sua Ordem suprema. Ordem, razão.
Porque és tamanha sua grandiosidade e por conseguinte complexidade, que ao tentar desvendar seu segredo, a compreensão da mente falha, e por assim não desvendar a Ordem suprema, chamou-a: Caos.
O segredo das Eras cósmicas escondido em seus parâmetros distorcidos em ângulos retos, os ângulos fi e psi, alfa e beta, seus catetos e hipotenusas, seus vazios orbitais, a matéria ondulatória...
Neste desdobramento alvo, é onde está sua mente agora, imersa no tudo... feche seus olhos, e você abre a maior das portas... palavras não conseguirão representar o que ocorrerá e ocorreu, simultaneamente e tão rapidamente que talvez a existência desse evento seja questionada.
Realmente aconteceu? Seu Eu imergiu no Tudo, e o Tudo imergiu em seu Eu. Caos! Sim!
Reflita.
Minha hora mais sagrada: minha hora silenciosa. Onde tudo é concluído, onde tudo emerge da profundeza do incompleto, do imperfeito.
Onde o mais grandioso acontece, silenciosa e discretamente, este Caos canta e dança em seu interior... este turbilhão silencioso... refletido no meio material geralmente num sorriso de satisfação, que talvez apenas o amor e a alegria de uma vida seja capaz de lhe dar igual. A plenitude da Ordem caótica ecoa dentro de ti, neste momento, do Eu em si, e apenas isso. Tu, centro de tudo, centro do Tudo, sua única parte suprema e orgânica. Um sábio uma vez disse que “É preciso ter um Caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante.”, e acredito que nestas horas silenciosas, você tem a oportunidade de banhar-se nele, deixa-lo possuir-te. Deste Caos, tudo surge, tudo se responde. Dê-lhe questionamentos, dê-lhe dúvidas, e sinta o fluir, veja aquele sorriso lhe possuir.
Ah, como são perfeitos tais momentos, aquele pedacinho de perfeição único diante de toda uma gama de falhas e imperfeições; e é por isso que me és tão valioso. Almejar-lhe todos os dias, eis um objetivo, e então disto fazer-me todos os dias Perfeição. Inspire, expire... o ar mais puro que já experimentou, o ar cuja atmosfera estás somente com teu próprio Eu, sub e conscientemente.
Há uma ponte oculta no Ouroboros, segredo este revelado neste contato consigo, neste brilho de luz que repete-se à cada solidão voluntária e esporádica de minha vida, neste fluxo grandioso de ideias: o símbolo que representa um dragão engolindo a própria cauda, numa metáfora que representa o adentrar em si mesmo conhecendo a si mesmo, retroceder para dentro de si e simultaneamente o infinito, um ciclo sem fim, eterno.
A Resposta: adentrar-se no próprio Eu para alcançar o Infinito.
Ouroboros. O que é mínimo e máximo, o que é nada e tudo, o que é absoluto, pleno e completo por si só.
Do Micro ao Macro.
Do Eu ao Infinito.
iwndiwn - 47
Deixas o amor falar, diluir as angústias e meios.
Pra quê fazê-lo soluto quando solvente deves ser?
Resolver tudo, à favor da vida, tornar tudo fútil.
Torne ao silêncio, permita-o dizer-te o que o caos não permite.
Num fluxo inconstante, o amor pode ser confundido, e é guiado por rédeas de sentimentos limitantes;
Mas o amor é guia, e quer guiar, não ser guiado.
A dor que outrora caia como chuva densa, ocultando o sol da vida, não deves ter voz.
A vida agora sorri, linda e abertamente, como o sol que ela é.
Dentro de ti, que de tão forte, exala sua luz ao exterior teu,
Iluminando todos ao seu redor; mas sabes que apenas ela que és digna da tua luz.
Sois atraem sois.
E num colapso, colidem, banhados pelo caos da ordem universal, num só sol.
Maior, mais digno da luz da vida.
Colapso este, denominado amor.
Deixas o amor guiar e tudo se responderá, sem esforço, sem preocupações, sem receios.
Deixe-o iluminar sua mente de dentro, e refletir-se em seu sorriso.
Não só ame, mas permita ser amado, e sinta tal.
Não só ame, mas ouça esse amor, como uma opinião.
Se queres ‘por quê’s, permitas ao amor serdes a resposta.
Resolver tudo, à favor da vida, tornar tudo fútil.
Torne ao silêncio, permita-o dizer-te o que o caos não permite.
Num fluxo inconstante, o amor pode ser confundido, e é guiado por rédeas de sentimentos limitantes;
Mas o amor é guia, e quer guiar, não ser guiado.
A dor que outrora caia como chuva densa, ocultando o sol da vida, não deves ter voz.
A vida agora sorri, linda e abertamente, como o sol que ela é.
Dentro de ti, que de tão forte, exala sua luz ao exterior teu,
Iluminando todos ao seu redor; mas sabes que apenas ela que és digna da tua luz.
Sois atraem sois.
E num colapso, colidem, banhados pelo caos da ordem universal, num só sol.
Maior, mais digno da luz da vida.
Colapso este, denominado amor.
Deixas o amor guiar e tudo se responderá, sem esforço, sem preocupações, sem receios.
Deixe-o iluminar sua mente de dentro, e refletir-se em seu sorriso.
Não só ame, mas permita ser amado, e sinta tal.
Não só ame, mas ouça esse amor, como uma opinião.
Se queres ‘por quê’s, permitas ao amor serdes a resposta.
Tuesday, September 10, 2013
iwndiwn - 46
"Entoarei o meu cântico aos solitários e aos que se encontram juntos da
solidão; e a quem quer que tenha ouvidos para as coisas inauditas
confranger-lhe-ei o coração com a minha ventura."
Zarathustra
Zarathustra
Zarathustra, mein Lehrer
"Eu, porém, apesar de tudo, ando sempre por cima da cabeça deles com os
meus pensamentos; e se quisesse andar com os meus próprios defeitos,
ainda assim andaria sobre eles e sobre suas cabeças."
A Honra de ser seu próprio deus
Por que muitos dos seres humanos dignos, seres humanos bons, tem fins tão trágicos?
A vida parece injusta para com quem à deseja compreender em sua totalidade; como se fosse uma espécie de afronta à vida? Por quê? Se há um "pai" por aí, acho que a maior honra pra ele, seriam seus "filhos" quererem sê-lo e ter seu conhecimento.
Logo, acho a maior dignidade e honra para um ser humano querer ser seu próprio deus.
Não sejamos somente parte do Universo.
Sejamos O Universo em toda sua Infinitude!
A vida parece injusta para com quem à deseja compreender em sua totalidade; como se fosse uma espécie de afronta à vida? Por quê? Se há um "pai" por aí, acho que a maior honra pra ele, seriam seus "filhos" quererem sê-lo e ter seu conhecimento.
Logo, acho a maior dignidade e honra para um ser humano querer ser seu próprio deus.
Não sejamos somente parte do Universo.
Sejamos O Universo em toda sua Infinitude!
Thursday, August 8, 2013
Today is The First Day of The Rest of Your Life
A vida abençoa você e lhe da um beijo, você, ser que de tanta felicidade exalada pelos poros, e não contente em contê-la no seu sorriso, na verdade não conseguindo mais contê-la, simplesmente correu e dançou de tanta alegria! Com o sorriso mais belo que se pode imaginar, em um dos momentos mais únicos de toda uma vida; ser visitado de surpresa por uma felicidade tão grande, tão imensa, que transbordou cada partícula do seu ser e foi exalada pelos seus músculos em movimento!
A vida é perfeita, se vivida.
Com a música certa, no momento certo, todos podemos ser felizes infinitamente por algum momento; e isso com certeza será mágico e eterno em sua mente.
A vida é perfeita, se vivida.
Com a música certa, no momento certo, todos podemos ser felizes infinitamente por algum momento; e isso com certeza será mágico e eterno em sua mente.
Saturday, July 20, 2013
O Querer Mais Puro
"E aquele que criar o que o
ultrapassa é, a meus olhos, aquele cujo querer é mais puro."
O auto querer superar-se, aperfeiçoar-se, com o objetivo mais nobre talvez existente: ser melhor. Não melhor que alguém, ou algo, mas melhor do que si mesmo; numa busca pelo Eu superior, um adentrar na própria alma, no próprio corpo, almejando otimizar cada detalhe de si mesmo. A vida é digna de ser louvada pelo seu melhor, você é digno de ser louvado pelo seu melhor... seu Eu clama pela perfeição. Há um caminho.
Mas nem todos são acometido por esse desejo de ser melhor, o conformismo pessoal é a maldição de seres mundanos tais que não almejam superar-se. Receio ou medo; eu digo limitação. Limitação do ser, que deve ser menosprezada. Porém num mundo de conformismo, seja de qualquer caráter, o ser torna-se estagnado, obsoleto. Pode-se até ser útil num grupo de estagnados como a maioria, onde almejar o melhor de si é algo visto como "desnecessário" dependendo do ponto de vista. "Por que eu iria querer me superar? Estou bem assim.". O "bem" ainda é um conceito deturpado e nada universal, e o ego do ser limitado não é grandioso, por isso é mesquinho, e não permite-se olhar para cima almejando seu melhor, por não acreditar que ninguém pode-lhe dizer o que é melhor. Essa soberba medíocre que atinge a muitos, e apenas os limitam mais. Deve-se ter um certo grau de sabedoria e vivência intelectual, ideológica, pessoal, para se vangloriar o ego, o Eu egoísta, ganancioso; mas não pelos valores mundanos! Aí está o abismo entre tais seres: os valores.
Valor é algo realmente deturpado hoje, tendo a maioria como vítimas, os estagnados pessoalmente, sem almejar um horizonte. Contentam-se com falsas alegrias e viveres, e não possuem capacidade para ouvir outros; estes conseguem ser piores. Por quê? Por que não conseguem olhar ao redor, olhar para suas próprias vidas e compreender o que é digno de verdade? Olhar para seres com vida, exemplos de seres humanos, que são raros mas existem, e segui-los como exemplo? É tanto orgulho focado no negativo da mente assim? Entender que o real sentido da vida é o mais simples e ridículo: viver! ...? A soberba que os limita é pavorosa. Mas quem dará ouvidos para um jovem que mal se formou? Não dão nem para senhores vividos. Mentes fechadas estão fadadas ao abismo, aquele citado acima. Não darão ouvidos porque ele é novo, não darão ouvidos porque ele é velho, não darão ouvidos simplesmente porque não querem. Soberba e ganância do que não vale a pena. É tudo uma questão de limitação da mente; adjetivos podem ser ambíguos, dependendo apenas de como é a mente do seu ser, como orgulho e egoísmo. Ter orgulho da mediocridade é estúpido, ter orgulho da grandiosidade é uma imensa qualidade, e ambos são o mesmo orgulho do Ser. Egoísmo no sentido de querer o melhor pra si, e isso dependerá do "querer" de cada um; e claro que você não espera um querer viver, ou um querer superar-se de mentes limitadas.
Eis que pergunto: quem são vocês?
Mera existência. Vidas jogadas no lixo. Tais palavras e sabedorias não são para seus ouvidos, infelizmente. Infelizmente...
"Viver é a coisa mais rara desse mundo, a maioria das pessoas apenas existe."
A sabedoria está presente para todos, quem tem ouvidos, ouça. Mas a música da vida é muito seletiva e objetiva, e dançar ao seu som exige mais; não só ouvir, mas exerce-la. Prestem atenção nos que dançam, suspiram, sorriem e caminham à parte do mundo, juntos, próximos ou mesmo sozinhos... não estão realmente sós. Apenas dançam ao som de outra melodia. Inaudível à mente limitada.
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
Os que dançam ao seu som exercem-na sob olhos julgadores, que escondem uma inveja inconsciente e uma soberba ridícula, digna de risos de desprezo. Dançam à melodia da forma mais digna de exalta-la: sendo o melhor de si. A maior e mais bela forma de exaltar a vida... O melhor de si para superar à si mesmo. Entregar-se à vida em seu melhor Ser.
O auto querer superar-se, aperfeiçoar-se, com o objetivo mais nobre talvez existente: ser melhor. Não melhor que alguém, ou algo, mas melhor do que si mesmo; numa busca pelo Eu superior, um adentrar na própria alma, no próprio corpo, almejando otimizar cada detalhe de si mesmo. A vida é digna de ser louvada pelo seu melhor, você é digno de ser louvado pelo seu melhor... seu Eu clama pela perfeição. Há um caminho.
Mas nem todos são acometido por esse desejo de ser melhor, o conformismo pessoal é a maldição de seres mundanos tais que não almejam superar-se. Receio ou medo; eu digo limitação. Limitação do ser, que deve ser menosprezada. Porém num mundo de conformismo, seja de qualquer caráter, o ser torna-se estagnado, obsoleto. Pode-se até ser útil num grupo de estagnados como a maioria, onde almejar o melhor de si é algo visto como "desnecessário" dependendo do ponto de vista. "Por que eu iria querer me superar? Estou bem assim.". O "bem" ainda é um conceito deturpado e nada universal, e o ego do ser limitado não é grandioso, por isso é mesquinho, e não permite-se olhar para cima almejando seu melhor, por não acreditar que ninguém pode-lhe dizer o que é melhor. Essa soberba medíocre que atinge a muitos, e apenas os limitam mais. Deve-se ter um certo grau de sabedoria e vivência intelectual, ideológica, pessoal, para se vangloriar o ego, o Eu egoísta, ganancioso; mas não pelos valores mundanos! Aí está o abismo entre tais seres: os valores.
Valor é algo realmente deturpado hoje, tendo a maioria como vítimas, os estagnados pessoalmente, sem almejar um horizonte. Contentam-se com falsas alegrias e viveres, e não possuem capacidade para ouvir outros; estes conseguem ser piores. Por quê? Por que não conseguem olhar ao redor, olhar para suas próprias vidas e compreender o que é digno de verdade? Olhar para seres com vida, exemplos de seres humanos, que são raros mas existem, e segui-los como exemplo? É tanto orgulho focado no negativo da mente assim? Entender que o real sentido da vida é o mais simples e ridículo: viver! ...? A soberba que os limita é pavorosa. Mas quem dará ouvidos para um jovem que mal se formou? Não dão nem para senhores vividos. Mentes fechadas estão fadadas ao abismo, aquele citado acima. Não darão ouvidos porque ele é novo, não darão ouvidos porque ele é velho, não darão ouvidos simplesmente porque não querem. Soberba e ganância do que não vale a pena. É tudo uma questão de limitação da mente; adjetivos podem ser ambíguos, dependendo apenas de como é a mente do seu ser, como orgulho e egoísmo. Ter orgulho da mediocridade é estúpido, ter orgulho da grandiosidade é uma imensa qualidade, e ambos são o mesmo orgulho do Ser. Egoísmo no sentido de querer o melhor pra si, e isso dependerá do "querer" de cada um; e claro que você não espera um querer viver, ou um querer superar-se de mentes limitadas.
Eis que pergunto: quem são vocês?
Mera existência. Vidas jogadas no lixo. Tais palavras e sabedorias não são para seus ouvidos, infelizmente. Infelizmente...
"Viver é a coisa mais rara desse mundo, a maioria das pessoas apenas existe."
A sabedoria está presente para todos, quem tem ouvidos, ouça. Mas a música da vida é muito seletiva e objetiva, e dançar ao seu som exige mais; não só ouvir, mas exerce-la. Prestem atenção nos que dançam, suspiram, sorriem e caminham à parte do mundo, juntos, próximos ou mesmo sozinhos... não estão realmente sós. Apenas dançam ao som de outra melodia. Inaudível à mente limitada.
"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
Os que dançam ao seu som exercem-na sob olhos julgadores, que escondem uma inveja inconsciente e uma soberba ridícula, digna de risos de desprezo. Dançam à melodia da forma mais digna de exalta-la: sendo o melhor de si. A maior e mais bela forma de exaltar a vida... O melhor de si para superar à si mesmo. Entregar-se à vida em seu melhor Ser.
Das "coisas em si" de Kant ao "deus morto" de Nietzsche...
" Nietzsche topou com o cadáver, mas são as impressões digitais de Kant que estão na arma do deicídio.”
O Livro da Filosofia (Burnham, Douglas; Buckingham, Will)
Globo Editora
All rights reserved.
O Livro da Filosofia (Burnham, Douglas; Buckingham, Will)
Globo Editora
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Wednesday, July 17, 2013
4 Grandes Agonias da Vida
As grandes agonias da vida são, sem dúvida:
1. Tentar lembrar algo que você tem noção que sabe, mas se esqueceu.
2. Compreender que algo grandioso que você valorizava é mentira ou errado e afins.
3. Tentar mentalizar a Não Existência.
Mas nada supera a agonia de:
4. Seu pé coçando quando se está de tênis.
1. Tentar lembrar algo que você tem noção que sabe, mas se esqueceu.
2. Compreender que algo grandioso que você valorizava é mentira ou errado e afins.
3. Tentar mentalizar a Não Existência.
Mas nada supera a agonia de:
4. Seu pé coçando quando se está de tênis.
iwndiwn - 44
Quando o chão dos sonhos toquei, senti-o frio, estéril. Havia uma árvore, agora morta jaz. O sono à traz; sua vida.
Então por que tanta dor no descanso?
A chuva escorre pela janela como os dias de minha vida... sinto cada gota caindo em minha cabeça. Feche os olhos e lembre-se de dores que com a árvore jazem. Com orgulho, verta a vida em lágrimas. Pois elas são você: cada lágrima que moldou seu ser.
E então, apenas consigo mesmo; ninguém viu, ninguém ouviu.
Ninguém verá, ninguém ouvirá. A vida começando, e seu Eu adentrar glorioso por sua porta. Ninguém viu, ninguém ouviu.
Será que realmente aconteceu? A simplória existência cega.
Ninguém verá, ninguém ouvirá.
A chuva escorre pela janela como os dias de minha vida... sinto cada gota caindo em minha cabeça. Feche os olhos e lembre-se de dores que com a árvore jazem. Com orgulho, verta a vida em lágrimas. Pois elas são você: cada lágrima que moldou seu ser.
E então, apenas consigo mesmo; ninguém viu, ninguém ouviu.
Ninguém verá, ninguém ouvirá. A vida começando, e seu Eu adentrar glorioso por sua porta. Ninguém viu, ninguém ouviu.
Será que realmente aconteceu? A simplória existência cega.
Ninguém verá, ninguém ouvirá.
iwndiwn - 43
A aura nublada da manhã, com sua brisa gelada, faz-me lembrar as portas recém abertas.
Sem saber, moldando o amanhã que outrora foi passado, e hoje é. As nuvens
cinzas não me permitem enxergar alguma luz por detrás delas, mas sei que há
algo, apenas algo;
De que só sei que o que há é a incerteza: luz, escuridão, bem, mal, escadas, pontes... não importa.
Como um ciclo, tais coisas em seu suposto final convertem-se entre si, nelas mesmas e novamente em seus opostos. Equilíbrio.
É o que se procura verdadeiramente ao tatear as nuvens cinzas, a neblina... caminhando em sua direção, adentrando aos tatos do nada em sua imensidão. Pés descalços, a fina grama macia torna-se chão duro e liso, sente-se minúsculas pedras contra os pés. Ao continuar andando, a única coisa que possui clara visão é o seu chão, seu momento. Enxerga-se vidro quebrado em seu momento, e ao agachar-se para olhar de perto, também enxerga-se um espelho, quebrado, bem próximo.
Pedaços de vidro em sua mão, o espelho quebrado na outra; seu momento estilhaçado, seu presente ao chão.
O olhar frio reflete em cada pedaço de vidro. E ao olhar exclusivamente o espelho quebrado, e encarar à si mesmo em seus estilhaços rachados, , surge um sorriso gélido, como a neblina que o banha, e sádico. Fumaça sai-lhe da boca ao pronunciar:
“Encontrei o que queria, a imperfeição perfeita.”
De que só sei que o que há é a incerteza: luz, escuridão, bem, mal, escadas, pontes... não importa.
Como um ciclo, tais coisas em seu suposto final convertem-se entre si, nelas mesmas e novamente em seus opostos. Equilíbrio.
É o que se procura verdadeiramente ao tatear as nuvens cinzas, a neblina... caminhando em sua direção, adentrando aos tatos do nada em sua imensidão. Pés descalços, a fina grama macia torna-se chão duro e liso, sente-se minúsculas pedras contra os pés. Ao continuar andando, a única coisa que possui clara visão é o seu chão, seu momento. Enxerga-se vidro quebrado em seu momento, e ao agachar-se para olhar de perto, também enxerga-se um espelho, quebrado, bem próximo.
Pedaços de vidro em sua mão, o espelho quebrado na outra; seu momento estilhaçado, seu presente ao chão.
O olhar frio reflete em cada pedaço de vidro. E ao olhar exclusivamente o espelho quebrado, e encarar à si mesmo em seus estilhaços rachados, , surge um sorriso gélido, como a neblina que o banha, e sádico. Fumaça sai-lhe da boca ao pronunciar:
“Encontrei o que queria, a imperfeição perfeita.”
Friday, July 12, 2013
Perfeita e lindamente (des)motivacional
Ídolos do violão clássico: Frédéric Mesnier, Tom Ward e Estas Tonne.
A música é realmente a língua da alma e a forma mais bela de vangloriar e homenagear a vida. Escolhi aprender a fazer poesia sobre a vida, em palavras e notas musicais, e escolhi o violão clássico como auge para tal. Uma forma completa e linda, de beleza única, como cada instrumento o tem. Como músico admiro cada instrumento em especial; mas cada qual com a beleza que mais se identifique, não é? O violão clássico é completo em sua sonoridade e não é nem um pouco limitado, abrangendo agudos e graves podendo proporcionar melodias rápidas, doces, agressivas, tristes, melódicas, épicas etc, etc. Não possui uma especificidade de timbre e isso é uma das coisas que mais admiro nele; o que o coloca à frente preferencialmente, por exemplo, do contra-baixo, mesmo não tendo nada contra este, sendo um tanto limitado quanto ao timbre de notas graves. Outros instrumentos que chamam muito minha atenção e admiração são o violoncelo, o violino e a flauta, não necessariamente nessa ordem. Como disse, como música, sei admirar cada detalhe que torna cada instrumento único, mesmo "limitado" em seus timbres.
E eis que estão aí três dos violonistas que chamaram muito minha atenção pelos seus estilos, e são a definição do que me fez ir pro mundo da música (ps.: não sou músico profissional, música é meu maior hobbie), aquela reação do tipo "Caramba! Eu preciso fazer isso um dia!" ao ouvir algo genial e empolgante! Frédéric Mesnier é simplesmente perfeito e tem um estilo totalmente medieval de tocar num instrumental suave mas ao mesmo tempo de muita força, em alguns momentos velocidades, mas a perfeição é o conjunto da obra numa melodia única e perfeita em cada nota. Tom Ward admiro muito pelo seu estilo que mescla velocidade apenas com a mão (quem toca com palheta sabe que é muito mais fácil ser rápido com a mesma) e um feeling sensacional onde seu estilo também ajuda, com uma força também característica em sua música e seu esporádico suspirar em cada mini pausa como se fosse um clímax para continuar a música (o que também só deixa seu tocar ainda mais digno!), mas que também é alternada à uma maneira suave de tocar, mesmo sem perder a velocidade do dedilhado que é uma de suas marcas registradas. Estas Tonne possui um feeling também sem igual, num estilo de violão clássico que beira mais o estilo flamenco e cigano, o faz possuir um estilo diferente de ambos citados acima, cada qual com seu estilo, mesclando feeling,velocidade e serenidade, tornando as notas um incessante turbilhão de emoção com cada dedilhado.
Friday, July 5, 2013
“Desliga esse barulho aí, pelo amor de D’us!”
“Desliga esse barulho aí, pelo amor de D’us!”
- Minha mãe sobre o épico “Cavalgada das Valquírias”, de Richard Wagner.
Parte da obra prima O Anel de Nibelung que Wagner que dedicou 26 anos de sua vida para sua criação. Cara... 26 anos... uma obra eternizada na história da música... um épico... uma ode... um "barulho" pra minha querida mãe... Hahahahhahahaha, Wagner mandou um 900° se revirando no túmulo, na boa!
Uma palinha do movimento ápice da obra, que acho que todos já ouviram em algum lugar (como a 5° sinfonia de Beethoven, quem nunca ouviu o famoso "TAN TAN TAN TAAAAAN"); enfim:
- Minha mãe sobre o épico “Cavalgada das Valquírias”, de Richard Wagner.
Parte da obra prima O Anel de Nibelung que Wagner que dedicou 26 anos de sua vida para sua criação. Cara... 26 anos... uma obra eternizada na história da música... um épico... uma ode... um "barulho" pra minha querida mãe... Hahahahhahahaha, Wagner mandou um 900° se revirando no túmulo, na boa!
Uma palinha do movimento ápice da obra, que acho que todos já ouviram em algum lugar (como a 5° sinfonia de Beethoven, quem nunca ouviu o famoso "TAN TAN TAN TAAAAAN"); enfim:
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