A aura nublada da manhã, com sua brisa gelada, faz-me lembrar as portas recém abertas.
Sem saber, moldando o amanhã que outrora foi passado, e hoje é. As nuvens
cinzas não me permitem enxergar alguma luz por detrás delas, mas sei que há
algo, apenas algo;
De que só sei que o que há é a incerteza: luz, escuridão, bem, mal, escadas, pontes... não importa.
Como um ciclo, tais coisas em seu suposto final convertem-se entre si, nelas mesmas e novamente em seus opostos. Equilíbrio.
É o que se procura verdadeiramente ao tatear as nuvens cinzas, a neblina... caminhando em sua direção, adentrando aos tatos do nada em sua imensidão. Pés descalços, a fina grama macia torna-se chão duro e liso, sente-se minúsculas pedras contra os pés. Ao continuar andando, a única coisa que possui clara visão é o seu chão, seu momento. Enxerga-se vidro quebrado em seu momento, e ao agachar-se para olhar de perto, também enxerga-se um espelho, quebrado, bem próximo.
Pedaços de vidro em sua mão, o espelho quebrado na outra; seu momento estilhaçado, seu presente ao chão.
O olhar frio reflete em cada pedaço de vidro. E ao olhar exclusivamente o espelho quebrado, e encarar à si mesmo em seus estilhaços rachados, , surge um sorriso gélido, como a neblina que o banha, e sádico. Fumaça sai-lhe da boca ao pronunciar:
“Encontrei o que queria, a imperfeição perfeita.”
De que só sei que o que há é a incerteza: luz, escuridão, bem, mal, escadas, pontes... não importa.
Como um ciclo, tais coisas em seu suposto final convertem-se entre si, nelas mesmas e novamente em seus opostos. Equilíbrio.
É o que se procura verdadeiramente ao tatear as nuvens cinzas, a neblina... caminhando em sua direção, adentrando aos tatos do nada em sua imensidão. Pés descalços, a fina grama macia torna-se chão duro e liso, sente-se minúsculas pedras contra os pés. Ao continuar andando, a única coisa que possui clara visão é o seu chão, seu momento. Enxerga-se vidro quebrado em seu momento, e ao agachar-se para olhar de perto, também enxerga-se um espelho, quebrado, bem próximo.
Pedaços de vidro em sua mão, o espelho quebrado na outra; seu momento estilhaçado, seu presente ao chão.
O olhar frio reflete em cada pedaço de vidro. E ao olhar exclusivamente o espelho quebrado, e encarar à si mesmo em seus estilhaços rachados, , surge um sorriso gélido, como a neblina que o banha, e sádico. Fumaça sai-lhe da boca ao pronunciar:
“Encontrei o que queria, a imperfeição perfeita.”
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