Tive um sonho ontem... um lindo, porém terrível sonho...
Será que isso é digno de ter palavras dedicadas para tal?
Amor dedicado, compartilhado, possessivo, viciante, extasiante, inebriante, destruidor.
Sim... um amor que existiu...
Ainda assim, eis me aqui, um amante solitário que nada mais faz que seguir seu enfadonho destino... amar. E em frente...
É sempre esquisito. Mas ele existiu, e se existiu, ainda está por aí. Não há porque profanar a dádiva do amor... é sempre raro, mas se encontra às vezes; basta permitir-se tentar, sem medo. Já escrevi muito sobre amor, mas é sempre algo que se pode discorrer por mais algumas linhas.
O amor é uma das essências fundamentais da vida, e necessário para a plenitude da mesma. Mesmo que seja o amor por si, ou pela vida... vive-se sem alguém, mas não vive-se sem amor.
É real, e não importa que digam o contrário. Flutua ao nosso redor, mas poucos o sentem, não se escolhe senti-lo, ele surge e se apossa de suas vias respiratórias e se espalha por todo o seu ser... aquela leve sensação de falta de ar, de tudo ser magnífico dentro de ti... é, eis seu início. Porém como é o que de mais belo há no mundo, seus finais sempre são os piores possíveis... como o maior dos bens, ao ter seu fim, causa o maior dos males. E eis aqui o seu caráter destrutivo, eis aqui o testemunho de mais uma chance... meu clamor por finalmente poder ter o que eu queria... que os acasos não me permitiram ter.
Mas o amor é incansável, a vida me aguarda... “good times for a change...”
Esta maior espada de dois gumes (como já me referi em outro texto sobre o amor) que leva as pessoas a desistirem dele, não almeja-lo... medo da dor de seu fim.
Pessimismo. Covardia.
Nem tudo se inicia já com seu fim fadado, falta esperança no olhar das pessoas, sempre há luz... “and it never goes out”.
Um fim pode ser sempre um novo começo, a dor é densa, perdura, porém não é eterna. E haverá o consolo de que, se realmente doeu, é porque foi real... e o amor é para poucos. Sinta isso.
Mas, por quê...? tsc... sempre há, e sempre haverá o “Por que acabou?”... e isso sempre será destrutivo para os amantes mais apaixonados... pois os mais apaixonados nunca acham que acabará. De verdade, se for amor de verdade... você não veria um fim para ele. Sempre estará ali, em sua mente, você e o amor da sua vida, sempre juntos, por todos os dias restantes. Acabou, e você mergulhará na sua própria amargura, o líquido mais viscoso e ocre da vida... a morte de um amor.
Mas não, não é um túnel de escuridão sem fim, um turbilhão negro de negatividade. Este é meu estado natural, feliz ou infelizmente, sempre o foi. Sozinho, as alegrias da vida ainda me soam puras, meu amor pela vida é insuperável... gostaria de verdade que mais pessoas compartilhassem disso, gostaria de iluminá-las com essa dádiva que é amar a vida sobre todas as coisas. Ter noção do que é um sorriso sincero simplesmente por estar vivo e aproveitando sua vida. Desejando-a... minha eterna amante, a vida! E, no fim... poderei dizer que vivi, aprendi, amei... eis uma vida digna. Sem medos, sem limitações. Ria, chore, grite, cante, ame, sinta este prazer único, sinta a dor fúnebre, olhe ao redor... a vida continua ali...
Viva-a, e ame novamente!
“Die Liebe wirkt magisch. Sie ist der Endzweck der Weltgeschiche, das Amen des Universum.”
(O Amor trabalha magicamente. É a finalidade da história do mundo, o Amém do Universo.)
- Novalis
E eis me aqui, ao som deste meu eterno cântico solitário, novamente, novamente... e não és por ser solitário que serás infeliz.
A balada do eternamente romântico, eternamente frustrado, porém... eternamente
apaixonado. Amor dedicado, compartilhado, possessivo, viciante, extasiante, inebriante, destruidor.
Sim... um amor que existiu...
Ainda assim, eis me aqui, um amante solitário que nada mais faz que seguir seu enfadonho destino... amar. E em frente...
É sempre esquisito. Mas ele existiu, e se existiu, ainda está por aí. Não há porque profanar a dádiva do amor... é sempre raro, mas se encontra às vezes; basta permitir-se tentar, sem medo. Já escrevi muito sobre amor, mas é sempre algo que se pode discorrer por mais algumas linhas.
O amor é uma das essências fundamentais da vida, e necessário para a plenitude da mesma. Mesmo que seja o amor por si, ou pela vida... vive-se sem alguém, mas não vive-se sem amor.
É real, e não importa que digam o contrário. Flutua ao nosso redor, mas poucos o sentem, não se escolhe senti-lo, ele surge e se apossa de suas vias respiratórias e se espalha por todo o seu ser... aquela leve sensação de falta de ar, de tudo ser magnífico dentro de ti... é, eis seu início. Porém como é o que de mais belo há no mundo, seus finais sempre são os piores possíveis... como o maior dos bens, ao ter seu fim, causa o maior dos males. E eis aqui o seu caráter destrutivo, eis aqui o testemunho de mais uma chance... meu clamor por finalmente poder ter o que eu queria... que os acasos não me permitiram ter.
Mas o amor é incansável, a vida me aguarda... “good times for a change...”
Esta maior espada de dois gumes (como já me referi em outro texto sobre o amor) que leva as pessoas a desistirem dele, não almeja-lo... medo da dor de seu fim.
Pessimismo. Covardia.
Nem tudo se inicia já com seu fim fadado, falta esperança no olhar das pessoas, sempre há luz... “and it never goes out”.
Um fim pode ser sempre um novo começo, a dor é densa, perdura, porém não é eterna. E haverá o consolo de que, se realmente doeu, é porque foi real... e o amor é para poucos. Sinta isso.
Mas, por quê...? tsc... sempre há, e sempre haverá o “Por que acabou?”... e isso sempre será destrutivo para os amantes mais apaixonados... pois os mais apaixonados nunca acham que acabará. De verdade, se for amor de verdade... você não veria um fim para ele. Sempre estará ali, em sua mente, você e o amor da sua vida, sempre juntos, por todos os dias restantes. Acabou, e você mergulhará na sua própria amargura, o líquido mais viscoso e ocre da vida... a morte de um amor.
Mas não, não é um túnel de escuridão sem fim, um turbilhão negro de negatividade. Este é meu estado natural, feliz ou infelizmente, sempre o foi. Sozinho, as alegrias da vida ainda me soam puras, meu amor pela vida é insuperável... gostaria de verdade que mais pessoas compartilhassem disso, gostaria de iluminá-las com essa dádiva que é amar a vida sobre todas as coisas. Ter noção do que é um sorriso sincero simplesmente por estar vivo e aproveitando sua vida. Desejando-a... minha eterna amante, a vida! E, no fim... poderei dizer que vivi, aprendi, amei... eis uma vida digna. Sem medos, sem limitações. Ria, chore, grite, cante, ame, sinta este prazer único, sinta a dor fúnebre, olhe ao redor... a vida continua ali...
Viva-a, e ame novamente!
“Die Liebe wirkt magisch. Sie ist der Endzweck der Weltgeschiche, das Amen des Universum.”
(O Amor trabalha magicamente. É a finalidade da história do mundo, o Amém do Universo.)
- Novalis
E eis me aqui, ao som deste meu eterno cântico solitário, novamente, novamente... e não és por ser solitário que serás infeliz.
Medo de amar é medo de viver.
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