Deitar-te-ei
nos lençóis, e entoaria desabafos em vermelha luxúria, em forma de monólogos
sussurros ao teu ouvido;
Aos quais tua única resposta capaz seriam júbilos e súplicas de prazer
indefinidos; tuas palavras, apenas suspiros monossilábicos.
E como ecos de clamor óbvio de nossos corpos, minhas e tuas vestimentas jazem
ao chão, junto de nossos preceitos morais. Dor, violência, prazer, são papéis
na mesma peça e dividem o palco onde somos atores principais. No melhor
espetáculo onde corpo e alma são um, onde sentimentos e desejos são exalados,
em mesma proporção, simultaneamente.
Esta Ode à luxúria, esta ode ao corpo, rubro lago de desejos, humanos, onde
tudo é entregue!
Suspiras, e tomes fôlego, em tua cólera de vontades...
A cerimônia à de começar, e teu corpo és o primeiro ato.
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