Aguas profundas com um interesse único e límpido, não só as aguas, mas seu interior. O menino com o ursinho os admira à sombra de uma árvore queimada pelas nuvens de um tempo ou espaço indefinidos, ele sabe... olhando pra cima e vendo o sol cair diante de seus olhos enquanto se abre num tom de borboletas, nuvens se retorcem em ferrugem enfeitando a grama.
Areias profundas com um interesse único e límpido, a profundidade não passa da mente presente no botão da camiseta, e quando se abre... é tão fútil, mas ele sabe. Por quê? Não deveria... talvez as águas respondam, mas não deveria, não daria certo. Não se nasce, se vive; não se vive, se pensa; não se pensa, se engana... e a árvore continua a queimar, sim ele sabe.
Questionando o olhar do menino, abismos caem venerando o amanhecer estático como seu olhar; assim sua vida esvai-se molhando a grama num mar rubro, e flores nascem nesse impuro rio que a terra se alimenta. Onde está o sol agora? Pergunte às borboletas, ele sabia.
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