Burocracia mental, estagios aleatórios para a compreensão. Acordando com o tapete enrolado nos pés e o travesseiro nas mãos; o suor escorrendo pelo sofrer da sua face, estava tudo acabado. Um livro numa estante bagunçada, a pedra negra lhe diz oque fazer. Sem pensar vagarosamente os olhares se revelam nas palavras, nas páginas do livro; e os estágios ficam cada vez mais aleatórios.
Uma ideia e um chapéu consolam você, enquanto aquelas manchas azuis distorcidas se espalham pelo chão, mas não molham, está quente; e se bebe a mancha com tamanha sede para que ela, em seu interior, distorça as imperfeições pela propria imperfeição, consumindo-a. As vozes tornam-se múltiplas e dessa vez gritantes; assim toda a parede se liquefaz naquela tal mancha aos poucos. Quando se nota, um algo já se formou; interessante como mesmo as paredes tornando-se líquidas seus limites não são quebrados e assim ve-se tudo lá fora, normal e monotono, cinza como sempre.
O líquido enche por todo o comodo e não há mais opção a não ser mergulhar. Então você afunda maciamente e a visão desfigurada naquela distorção contínua fica embaçada e toda aquela cintilância ao redor escurece e ao tocar a cabeça no solo suavemente, na verdade se sente um travesseiro. Então voce desperta, lá fora; tudo tão calmo, tão normal, tão cinza.
No comments:
Post a Comment