Wednesday, January 26, 2011

iwndiwn-16

Burocracia mental, estagios aleatórios para a compreensão. Acordando com o tapete enrolado nos pés e o travesseiro nas mãos; o suor escorrendo pelo sofrer da sua face, estava tudo acabado. Um livro numa estante bagunçada, a pedra negra lhe diz oque fazer. Sem pensar vagarosamente os olhares se revelam nas palavras, nas páginas do livro; e os estágios ficam cada vez mais aleatórios.

Uma ideia e um chapéu consolam você, enquanto aquelas manchas azuis distorcidas se espalham pelo chão, mas não molham, está quente; e se bebe a mancha com tamanha sede para que ela, em seu interior, distorça as imperfeições pela propria imperfeição, consumindo-a. As vozes tornam-se múltiplas e dessa vez gritantes; assim toda a parede se liquefaz naquela tal mancha aos poucos. Quando se nota, um algo já se formou; interessante como mesmo as paredes tornando-se líquidas seus limites não são quebrados e assim ve-se tudo lá fora, normal e monotono, cinza como sempre.

O líquido enche por todo o comodo e não há mais opção a não ser mergulhar. Então você afunda maciamente e a visão desfigurada naquela distorção contínua fica embaçada e toda aquela cintilância ao redor escurece e ao tocar a cabeça no solo suavemente, na verdade se sente um travesseiro. Então voce desperta, lá fora; tudo tão calmo, tão normal, tão cinza.

Thursday, January 20, 2011

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Não acreditaram em você quando gritou "KEllie querida, pegue minha mão." Prova-se o contrario naquele abraço, um diamante, uma pulseira e pássaros alheios à momentos desesperadores. Afogados por um beijo, ao fundo uma melodia tocada para uma princesa; sua princesa nesse momento, e deste momento para o sempre.

A vontade do controle, dos gritos, da insanidade fútil dedicada à saudade; a futilidade deixa de ser fútil adquirindo noções e tamanhos absurdos. Viva está, no consciente... ele teve uma idéia, você também, mas você esqueceu. Esquecimentos plausíveis, ninguém saberia, criações inteligentes; como a de D'us. Criação inteligente... Homens? Algo digno de ser questionado, mas a tensão está em outro local, no céu, aquele pontinho que ela disse que era dela. Será. Em nome de um sonho, que a qualquer momento pode... não quero pensar no amanhã; apenas no agora, viver o momento, cada segundo, para ela, com ela. Quais são seus sonhos? Minha promessa de vida para nós.

Nada, ninguém, seremos levados para o deserto contra a vontade, lá pensamentos fluem melhor. O ardor do veneno é inutil e o ar seco sufoca, mas a sede é apenas um paralelo; seus sonhos meus sonhos. Abutres grasnam voando em círculos mas alimentando-se dos pesares, deixando apenas a culpa; a culpa de a ter deixado no deserto. Nunca me perdoarei, nem os abutres, nem o deserto. Querida saiba, que nunca larguei sua mão.

Wednesday, January 19, 2011

iwndiwn-14

O pé está no chão molhado, abra a geladeira, mas cuidado com os raios. Raios de luz vindos da terra gritante, gritos de agonia, gritos de sede; a luz queima a terra e abre caminho até o céu rasgando as nuvens. A luz ofusca a visão de quem está próximo. O calor fica intenso e vacinas para diminuir a temperatura do sangue são dosadas; a morte por asfixia aumenta e o desespero agora pode ser sentido quando os sapos de cima da árvore observam, mas por que os símios não os matam? Simples: eles aprenderam; e juntos observam tudo queimar. Nada houve anteriormente, porém há dúvidas sobre um sinal anterior que pode se avistar ao longe, a mesma luz rasgando as nuvens mas vinda do mar. Os mais inteligentes chegam a inúmeras causas, mas nada pra impedir-se. Então a luz começa a causar danos mentais, na memória principalmente. Uma fotografia é tirada por uma menina curiosa e algo estranho é confirmado. Bizarramente sombras com cotornos de pessoas, claramente desesperadas como se escalando a luz, e outras tentando. Dezenas, centenas de sombras desesperadas, saindo da luz pela luz, da terra pela luz.

Friday, January 14, 2011

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Ei, olhe para o chão, você consegue ouvir? Óleo e grãos ajudam; fotos trazem a perdição e um flash te leva para terras distantes. Planos paralelos mas que se cruzam. Perguntas rondam a avenida principal que leva à um abismo sem janelas; com toda certeza a morte não achará este abismo, mas frutas com gosto de ferro se achará. Sangue? Não, suco de laranja; sim, muito amargo. O amargo é bom, o amargo lhe ensina como é o antes do abismo, e você só acha o açúcar após ele. Cave, e talvez você ache antes do abismo.

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Astes nas bandeiras ecoando aquele balançar negro. Eles sabem oque os espera, talvez o inesperado. Gritos opostos ao seus domínios são o estopim de ataques. Ventos do noroeste podem lhe trazer mais pesares.

Terras deixam saudades, mas nada comparado a liberdade de desfrutar de histórias, sois, bússolas e viagens. Observando a fúria da natureza, mas nunca enfrentando-a; HA! Mas qual seria a graça sem riscos? Hahahahaha! Astes nas bandeiras ecoando aquele balançar negro.

Suspire por sonhos, o único que está presente nos momentos de glória e de tristezas. Terminado este, desespere-se; ou contemple a vida e as águas, mas não abrace-as. Afogue-se nas magoas e nos barris, sinta o cheiro de álcool, grite por ela e por todos que anseiam. Deslize pelo corrimão imitando um corvo, assim como as ondas quebram, o sol cessará, e quando o brilho verde avistar, pule no mar.

Ande de ponta à ponta no convés para admirar toda aquela imensidão, cambaleando, óbvio, mas sem tombar.

iwndiwn-11

Quando os céus choram, você deve sentir que há algo maior que isto aqui.
Amor, vida, destino, talvez nada disso ou tudo isso.
E no chão verde nos deitamos e eu a admirar seu olhar,e vendo que meu reflexo está lá; sempre contigo.
Num cristal reluzente como prisma a refletir os momentos e saudades, sentimentos e planos; sempre comigo.

Uma promessa feita, um sonho realizado, um Amor improvável, testado, desafiado, mas nunca esgotado.
Queria oferecer-lhe o mundo mas dou-lhe meu coração, e só quero seu meigo sorriso como o céu que admiramos naquela noite mágica.
Mas qual noite com ela não era mágica?

Sussurros soavam alto no silêncio de tais momentos, em que nossos beijos tinham o fervor de mil sois.
Sonhar e acordar, não havia mais uma porta os separando e tudo era contínuo como as águas daquele mar ao pôr-do-sol;
Aquele mar que presenciamos a alegria que um simples rabisco seguido de um olhar podia causar.

Dias e noites se passando, e nada menos que "para sempre" era o quanto desejavamos cada palavra, cada sorriso, cada olhar;
E em nossos destinos campos aureos e vastos de lindos céus caindo sobre um brilho ofuscante que nada pode ser maior.
Não falo de estrelas e sim do nosso Amor. Algo relutante como flashs à luz do dia, e musicalidade com alquimia.

E este céu chorando sobre nós, molhando essa luz, formando um arco-íris de desejos e metáforas;
Nossos futuros unidos como as pontas do arco: distantes, mas ainda assim unidas. As tornando um, nos tornando um.
Assim sentiremos esse algo maior, mas só fará sentido se meu "para sempre" for contigo.

Wednesday, January 5, 2011

iwndiwn-10

Vagando pelo acaso sentindo os dias 1 a 1, ao som de uma balada horrível, falta curiosidade e bom senso. Um besouro é devorado por um grupo de assassinos famintos, ao ver que ele ainda estava vivo, eu o salvo e abrigo-o até seu merecido descanso. Só aí notei que este ser era o que me contou aquela história à alguns dias; de feitos poeticamente grandiosos. A tal história era um conto, para crianças talvez? Apenas se você não compreender sua profundidade metaforicamente real.

Ah, como eu queria ser um pirata para se rebelar contra a coruja. A coruja enorme trajava vestes militares e comandava um navio como se fosse um líder. Com suas asas abertas, seu esplendor era máximo e em seus olhos a lua e o sol, mas a lua era tapada; apenas alguns poucos contavam essa lenda paralela sobre outro deus pássaro te-lo arrancado numa batalha. Os súditos eram muitos, mas bem menores que a coruja, e subordinados à seus gritos que distorciam as nuvens e seu olhar paralisante e espasmódico.

Mas num fatídico dia na contagem dos tesouros ocultos, quando se ecoou da coruja "Esvaziem os baús." surgiu um caracol titânico em proporções do mar por de trás da coruja e arrancou-lhe a cabeça comendo-a; mas do corpo tombado surge outra coruja, menor porém e assim o gigante caracol faz o mesmo e arranca-lhe a cabeça. Porém o mesmo ocorre e outra coruja menor ainda surge deste outro corpo tombado e num urro que faz-se levantar do mar toda criatura que gritam um nome continuamente, e nesse momento o esplendor do caracol torna-se infinito. Então mais uma vez, o mesmo decapita a coruja, e outra bem menor sai do corpo tombado; mas já não é mais tão grandiosa e seus súditos são capazes em tamanho e com gritos e gargalhadas mutilam e devoram-na.

Um dos súditos sabiamente pega o olho do sol na coruja e oferece ao caracol, e quando depara-se com seu olhar enxerga a lua, a qual a coruja não mostrava. Alguns súditos nesse momento padeciam pois o ar exalado pelo caracol era tóxico. Então agora o caracol possuía o sol e a lua no olhar, e os poucos súditos de pé gritavam seu nome e o caracol colocou-lhes em sua carapaça. Então cavalgaram pelos 17 mares, os 7 conhecidos e os 10 submersos como piratas vorazes e destemidos e a morte já não era mais capaz de atingi-los. Um dos súditos possuía um colar o qual o pingente era um besouro, que ao submergir ganhou vida; e este besouro presenciou todas as façanhas e num livro eternizou-as. O tal besouro que salvei, o mesmo das lendas, e só depois do mesmo padecer percebi. Antes do ocorrido ele me indicou um caminho, a direção para os mares submersos ou o tal livro dos contos jamais contados.

Tuesday, January 4, 2011

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Lindas faces contemplando o irracional durante o cantigo das folhas. A terra suja flutua ao luar num redemoinho contínuo mas não fixo que grasna como pássaros vermelhos ao sul. Oculto nas frestas, o olhar emotivo acompanha aquela dança a qual nômades cantarolavam séculos a frente nas árvores enquanto cogitavam possibilidades de sois passados interferirem no arco do tempo.

O tempo aos nômades não era bem vindo; aprisionavam-no numa porta de argila enfeitada com vidros celestiais que refletiam anjos e formas aleatórias de significados talvez hebraicos ou babilónicos; nunca se soube e nunca se saberá a beleza oculta da língua dos anjos presentes no alvorecer. Faziam a terra engolir as portas num trago eterno. E nesse momento o grasnar daquele pássaro vermelho ao sul ecoava epicamente como se atravessasse os séculos, e todas as eras o escutavam. Talvez aquele garoto comum com sonhos incomuns fosse capaz de ouvir.

Os gritos do tempo então eram silenciados; os sois passados explicavam, mas naquele crucial momento que era e não era, que existia e não existia. No momento que a consciência se perde, a razão é mutilada e o corpo deixa-se tragar pela terra e se levar pelos ventos; este é o alvorecer da iluminação dos sois passados e em algo acima do cosmos há um sinal. Os nômades quantizados realizaram e não realizaram, pois eram e não eram, existiram e não existiram. Este alvorecer é contínuo mas não fixo, como o redemoinho da terra. A chave existe e não existe, haverá e não haverá.

Monday, January 3, 2011

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Conceitos, ciência, conceitos, arte, conceitos são as partes. Livros caem da cama na boca do esquecimento, e algo pior que sangue se esvai... Logo a porta se abre e alguem recolhe oque sobrou dos livros. Pensamentos e palavras rasgadas e o conhecimento flutuando pelo local como pássaros perdidos, sem rumo.

Desde aquele dia no verão que você viu as crianças correndo no parque e viu oque eram aparentemente pessoas, eram; e algo pior que sangue se esvai... Um pulsar forte no chão, você avista um coração batendo; seu pulsar ecoa grave fazendo com que ao longe no circo, seus animais se desesperem em uma caótica horda que a sapiência não consegue acompanhar.

Então os pulsares tornam-se palavras e a grama à sua volta torna-se negra e inúmeras auras se revelam, sem explicação; estão apenas ali. Nada mais que emoções materializadas, a definição parece lhe satisfazer mas não como metáfora; realmente se viam ares de cores vibrantes, lagos cristalinos vivos e mares de tenebrosidade e sombras de desilusão. E todo o parque se viu dominado pelas essências e excessos humanos.

"Livre-os do pesar.", murmurou o coração; talvez algo maior que o destino ocorreu. "Tolos.", mais uma vez murmurou o coração. Então você se ve com uma arma na mão e um livro na outra. "Ei, aonde você vai com isso?", Alguem grita; e com seu indicador, você o cala. E um arco-íris de sonhos tomba ao chão

Como inúmeros espelhos sendo quebrados, sonhos são destroçados talvez, mas a mentira acaba ali. E aquele mar de tenebrosidade afoga todas as auras, sufocando também você. As crianças não correm mais... os primeiros à ouvirem o chamado são os elefantes daquele distante circo, que vão em direção ao coração pulsando e o esmagam. Mas é tarde, o livramento já foi feito; e aquele com o livro na mão num último resquício de consciência tenta comer os restos do coração, e brevemente com seu indicador se cala. E algo pior que sangue se esvai...

Sunday, January 2, 2011

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Em uma estrada, um andarilho seguindo marcando a terra ao seu passar contínuo. Tendo o passado ao leste e o futuro à oeste, as areias que outrora pedras foram contam a história. Uma musicalidade singular pelas moedas em seu bolso e que conhecem o vento à medida que se esquece o tempo.

Tantas vidas e placas escondidas numa sabedoria oculta, transbordando o deserto de um licor feito daquilo que mais se falta nas almas. Cruzando-se a faixa você vê um jardim, falso, mas ainda assim esplendoroso; e assim você o deseja.

O andarilho acha uma pedra na qual está escrito 'vida'; e ele à atira ao longe. Ao tocar o solo, apenas um clarão e nada mais se ouve; e o andarilho deita-se ao chão ouvindo sua própria sinfonia do fim. Pessoas e sonhos saem do clarão e o andarilho olha-os aflito, tentando compreender e enxergando apenas drama em suas faces.

Um lagarto sai do clarão com uma pirâmide em sua boca e em seus olhos, o olhar do andarilho. Caminhando até ficar de frente à face do mesmo, o lagarto finca a pirâmide no solo de forma invertida; e ao encarar o andarilho, o mesmo consegue enxergar as partes ocultas da rosa dos ventos que em seu leste não se encontravam.

O lagarto sussurra "corra.", e continua seu caminho. Mas a sinfonia é aconchegante e serena, e o andarilho consegue apenas continuar deitado admirando-a maravilhado, extasiado... Eis que o clarão cessa, e um mar de fogo os engole. E apenas a pirâmide surge intacta; e nela, o olho do lagarto.

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Aguas profundas com um interesse único e límpido, não só as aguas, mas seu interior. O menino com o ursinho os admira à sombra de uma árvore queimada pelas nuvens de um tempo ou espaço indefinidos, ele sabe... olhando pra cima e vendo o sol cair diante de seus olhos enquanto se abre num tom de borboletas, nuvens se retorcem em ferrugem enfeitando a grama.

Areias profundas com um interesse único e límpido, a profundidade não passa da mente presente no botão da camiseta, e quando se abre... é tão fútil, mas ele sabe. Por quê? Não deveria... talvez as águas respondam, mas não deveria, não daria certo. Não se nasce, se vive; não se vive, se pensa; não se pensa, se engana... e a árvore continua a queimar, sim ele sabe.

Questionando o olhar do menino, abismos caem venerando o amanhecer estático como seu olhar; assim sua vida esvai-se molhando a grama num mar rubro, e flores nascem nesse impuro rio que a terra se alimenta. Onde está o sol agora? Pergunte às borboletas, ele sabia.

Saturday, January 1, 2011

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Eu achei um castelo, mas não funciona. Em sua solitaria e magnífica torre pensei ser inatingível, mas ao admirar o luar apenas ela me veio a mente e seu olhar doce e sombrio; e o desejo inssaciável de te-la dominou minhas veias e num impulso ardente comecei a gritar seu nome e então… eis que a chuva cai.

Tudo acabou e então ao sentir a chuva foi como se cada gota fosse um beijo dela; assim esqueci-me do ardor e cantei , como a chuva ao chão nessa sonoridade contínua que me lembrava sua voz. Receios me fazem moldar a talvez futura saudade de algo que, por hora, há o receio de se pensar; assim prefiro não pensar e viver… por você, enquanto ainda houverem forças, por você, que sentirei na chuva e na noite e, em onde houver uma luz, seu sorriso.

Abaixei a cabeça para pensar, nada surgiu, o rio congelou e o frio solitario à cantar comigo uma música de esperança fantasiada de sentimentos vazios; mas mesmo assim ainda era por ti que eu cantava… pode me ouvir? Então dormi, ou será que acordei? Nem o tempo dirá; talvez o castelo diga, mas este não funciona. Procurarei outro que funcione, e talvez seu eco leve à ti meu cantar.

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Mesmo as rosas coloridas ainda são rosas, que na verdade não passam de uma pequena curva na frequencia; assim sendo azuis ou vermelhas. Refletindo talvez o som que você mais deseja, mas nunca refletindo a cor que mais se almeja, desorganizando assim essa dança… tornando-a outra flor.

Plantando o desejo nas mentes, seus sucos parecem vermelhos mas é apenas para uma associação mundana. Pense bem, talvez sejam escolhas ou questões marcadas nos troncos como uma trilha sem rumo à um longínquo lago que saberia de tudo; não fosse suas respostas seladas pelo mais nobre e amargo selo que nos torna humanos.

Haviam flores e lagos, e tudo era tão simples… apenas seguindo os troncos, através da mentira que talvez acreditamos ser o certo, ou a devastadora verdade que prefiro desacreditar.

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Você consegue ver através daquele navio, flutuando em seu mar púrpura esvaindo-se em pedras inabitáveis, mas a insistência as ronda. Curvando-se em rupturas no solo fértil, pulsando sangue verde, a essência de algo importante que alguem um dia chamou de vida. Mas este cegou-se, e quem sabe pelo que este mesmo se cegou tornou-se mudo, e o ciclo dos macacos se completa aqui…

iwndiwn-2

A porta está sempre aberta, basta atravessar…

As possibilidades não possuem inicio nem fim, é apenas uma questão de interpretação, percepção. Basta observar da maneira certa, e as possibilidades serão infinitas, as coisas serão infinitas.

A porta está sempre aberta, basta atravessar…

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A razão e o caos são tão fascinantes, tão opostos, mas tão similares e correspondentes. Enxergar razão onde não há, e encontrar o caos na total ordem… saber tudo e saber nada.

A razão explica tudo, o caos desmantela tudo; trasce uma ponte entre estes e conseguirá meu sonho. Talvez esta ponte se chame infinito, talvez destino, talvez cosmus, talvez… apenas talvez. Se eu soubesse teria a chave; a chave para que você me perguntaria…

Opostos similares que regem tudo. Dizem que a razão limita o homem, e o caos o liberta. Se fosse possível uma ponte entre estes, com toda certeza seria algo mais que a vida e a morte. A resposta para oque há atrás daquela porta que só cruzamos em nosso glorioso fim.

Respostas regidas pela razão do caos, pelo caos da razão… talvez este seja o conhecimento absoluto, o tal conhecimento de D'us… seria um ultraje tentar achar esta ponte? Esta ponte explicaria tudo e nada, pois o tudo tornaria-se nada e o nada tornaria-se tudo assim como a razão e o caos, interligados nesta metáfora que chamamos de vida.

(...)