Ele queria
um papel e uma caneta, e tudo poderia ser, tudo a acontecer.
Deus do seu próprio mundo, Eu do seu próprio ser. Materializado no incessante vibrar de sua imaginação, materializado no imaterial de sua consciência dual.
A caneca é seu escudo, a caneta sua espada. No papel escrito, és o que for à
ser: Infinito.Deus do seu próprio mundo, Eu do seu próprio ser. Materializado no incessante vibrar de sua imaginação, materializado no imaterial de sua consciência dual.
E o infinito não pode ser escrito, materializado; então por fim, aqui termino pois não há como o fulgor imaginativo de tal mente caber numa folha de papel, mas é magnífico tentar, mesmo que apenas uma parcela rabiscada toque o papel, mesmo que apenas parte de meu mundo possa ser vista embaçada... ainda assim, aquele papel será uma parte do meu mundo.
Apenas ao Universo é reservado o total de tal fulgor, tal realidade, tal mundo, meu mundo, infinito e além.
No papel... um pedacinho dele, um pedacinho de infinito.
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