Meus Heróis Anônimos e o Homem do Espelho

Ouço palavras e risadas, vem do outro lado do espelho... do meu único amigo que caiu do céu pois questionou, pois almejou a perfeição.
Como eu poderia não amá-lo?
Se não à ele, meu amor unicamente pertence ao homem do espelho.
Mas... não é tal homem o outrora caído, hoje erguido?

“Abrir-se-ão vossos olhos e sereis como D’us, conhecedores do bem e do mal.”
“E disse: Não, Jacob não será mais teu nome, senão Israel, pois lutaste com o anjo de D’us e com homens e venceste.”
Um quis ser como, outro lutou com. Ambos questionaram.

O Universo é inerente ao bem e o mal. O homem não.
Será mesmo...?
“O seu início, como o início de tudo grande na terra, foi largamente banhado de sangue.”
“Quanto custou nesse mundo a construção de cada ideal?”

Mas eu não sou assim; o homem do espelho me faz lembrar de tal.
Eu choro por aquelas duas crianças. Jamais ei de esquecê-las, jamais deverei esquecê-las.
Eu apenas queria garantir que nunca ficassem tristes em suas vidas... ajudar. Elas libertam meu maior bem e pureza, um amor incondicional por quem nem conheço, por quem quero ajudar a evoluir.
Obrigado por me transformarem. Vocês mal sabem, talvez nunca saibam, mas são meus heróis anônimos. E eu amo vocês, de todo o meu coração, alma e mente.
Eu amo vocês.