Começarei já com um assunto abrangente ao extremo de tudo, ao ápice da criação de tudo à Força Maior do Universo (a qual às vezes intitulo D'us) e toda essa conexão transcendental com a vida e, consequentemente, nós.
Como isso tudo pode ser conectado? Não é muito simples de certa forma, e exige uma abrangência mental considerável; deixe fluir os conceitos e conecte ponto à ponto e no final haverá uma ponte, a ponte que citarei em seguida. É necessário fazer uma viagem do mais simples ao mais grandioso e fazer uma ponte entre ambos... partindo do preceito de que TUDO é feito de átomos, matéria. Desde o mais simples átomo de hidrogênio ou os quarks (partículas que formam os prótons e neutrons) e o elétron que o formam, à um planeta ou uma galáxia ou, mais complexo ainda, uma forma de vida com moléculas complexas ao extremo. Todo um sistema, do mais complexo ao mais simples, é formado por átomos, por quarks etc... agora imagine, sem receio de ter um colapso mental, pare pra imaginar que seu organismo e todo o universo são feitos de quarks e elétrons, unidos de formas infinitas e formando TUDO que existe... 3...2...1... MIND BLOW!
Enfim; feito isso, vamos para a criação do Universo. Big Bang e tudo o mais, se for o caso, choque das branas de 2 universos, ou seja qual for a teoria do "início" de tudo. O Universo, primeiramente, segue regras e padrões, leis físicas e químicas que explicam todo o seu comportamento. Por mais complexo que pareça, ele é "apenas" complexo, não aleatório; o Universo não é uma coincidência de fatores que são coincidentemente explicáveis... aceitar que tudo foi uma coincidência é aceitar que tudo no universo é aleatório; e se ele fosse aleatório, não seguiria padrões, oque não ocorre obviamente. Logo, se o universo segue padrões, mesmo absurdamente complexos, há um padrão, uma fórmula, ou melhor, uma Força geradora disso tudo... que atuou e atua nesse plano universal para criação do início, para geração de matéria, de massa no espaço... já que tudo segue um padrão, a criação desse universo também segue uma: esta Força Fudamental do Universo (que intitulo D'us; não o barbudo e homem da bíblia, obvio. E sim uma força, capaz de gerar padrões, massas, partículas e afins. Por isso Força Fundamental.) Assim, essa força fundamental atuou em tudo na criação, uma força Mor e "básica" para a criação de tudo, afinal, o Universo não ocorreu do nada (ou concordas com essa Lei da Coincidência Universal? Hahahahha.)
Feito tal fundamento desta força mor... juntemos parte dos conceitos: TUDO é feito de átomos... graças à uma força fundamental do Universo (O tal D'us), você é feito de átomos... o Universo é feito de átomos... os mesmos quarks, prótons, neutrons e elétrons que lhe formam, formam o universo.
Sim, você faz parte do universo. Você está conectado ao universo, por meio dos seus átomos agrupados em moléculas absurdamente complexas, mecanismos orgânicos unidos num sistema semi perfeito de "vida", uma junção molecular perfeita... e tudo isso coincidência atômica? Impossível. Apenas complexo demais para se assimilar que há algum sentido nisso; pois é... há um sentido muito bem firmado.
Alguém uma vez citou pra tentar poetizar a ciência (não que a mesma não seja a mais linda poesia já produzida neste plano universal, bendito sejas tu Ha Shem) que somos "poeira das estrelas.". Bonito? Pode até ser; porém falso. Na verdade não somos, somos muito mais... nossa conexão com o universo não se limita a "simples" bolas de gás famintas por hidrogênio. Quebro esta frase dizendo que os quarks e elétrons foram criados antes do hidrogênio e do hélio que formam estrelas e sua combustão por fusão nuclear, os mesmos quarks destes hidrogênios estão em nós, logo nossa conexão com o universo existe desde o seu suposto início, a partir do primeiro piscar de um lépton ou bóson ou quark! Somos tão grandiosos e ao mesmo tempo, um mero bolo de carne orgânica. Não se iluda, estamos em tudo, tudo está em nós, mas não SOMOS TUDO. Não confunda e se sinta o último "bisxxcoito" do pacote, seu amontoado grandioso orgânico. "You'rere the all singing, all dancing, crap of the world." Sim, sem exageros, sejamos ambíguos... afinal você virará adubo orgânico quando se desfizer... porém voltaremos à nossa forma fundamental, e seremos mais do que nunca em nossa vida, ligados ao universo, "filhos" desta Força Fundamental do Universo. "Do pó ao pó".. bem, eu diria "Do universo ao universo."
Isso mesmo, num ciclo infinito, porque nunca deixamos de fazer parte dele e Dele.
Há outro adendo, um adendo intermediário, sobre a vida em si... oque é a vida (pensando daquela forma inicial e fundamental de TUDO ser átomos) afinal? Não seria um agrupamento de moléculas orgânicas unidas num sistema conectado em si e com seu exterior? Logo... toda essa conexão com o universo, sua criação e a Força Fundamental do Universo, diz respeito se vermos tal fórmula fundamental do universo, este padrão universal, de que NADA é coincidência... a Vida não é uma coincidência (cientificamente falando, e ao mesmo tempo poetizando sobre tal), já que aquele simples quark criado no início do universo está conectado conosco... a vida está conectada à criação do Universo. Eu, você, o Universo, D'us, a Vida... está tudo conectado. Nada é uma coincidência ou aleatoriedade neste Universo, é apenas complexo demais pra imaginarmos um padrão; mas ele existe. E esta tal Força Fundamental do Universo; por que realço tanto essa tal força? Porque ela seria D'us, o criador, gerador e manipulador, a função fundamental do padrão que o universo segue. Afinal se tudo está conectado, óbvio que há um padrão universal, nada é individual; e tal padrão é ditado por esta Força Fundamental do Universo. Além do enfoque do texto, ainda abriu-se espaço para minha opinião sobre o que/quem é D'us. Viu como com ciência podemos fazer até mesmo uma ponte com D'us? (Posersinhos de ateus, onde está o seu deus agora? [tu dum tsss] Hahahaha). Somos parte de tudo, e independente do plano que iremos ao deixar nossa casca orgânica e libertar nossa consciência (caso ela seja mesmo como acredito e suponho a ponte entre corpo e alma), ainda seremos parte do universo; ou até mais quando atingirmos tal forma transcendental de apenas alma e consciência, e não mais um simples bolo de carne orgânica. Será? Isso não sei. Mas a ponte entre tudo está feita.
Monday, July 30, 2012
Saturday, July 28, 2012
A New Hope (pt 2)...
Além do realce à principal mudança, também é preciso destacar como será o andamento do blog agora. Talvez como um pseudo "diário" de pensamentos, textos, conclusões ou até mesmo poemas como no início (porém não serão mais o foco principal). Como já dito, uma satisfação individual para o ego, logo serão coisas que não necessariamente terão uma ponte entre elas, porém seguirão o mesmo foco de possuírem significado, conclusão, questionamento e afins.
D'us, Universo, Vida, a conexão entre os mesmos, moral, ética, conclusões filosófico-sociais à cerca da vida em sociedade, piratas, Nietzsche, sonhos ("...desejamos alcançar!"), vida particular, ocorridos os quais pode-se tirar alguma lição moral importante para unirmos consciência à mente (simplificando, algo útil para entreter e ensinar essa massa encefálica [cérebro] ), leituras, objetivos, e principalmente, Amor.
Sim, amor. Porque o mesmo é, querendo ou não, sendo realista e sistemático, ele existe e é a coisa mais linda desse mundo... o problema é na verdade (e é em deduzir tal problema que muitos se equivocam) que o amor é para poucos. Sonhadores, corajosos e com uma dureza em proporções absurdas, e principalmente sem medo de viver, são os únicos capazes de aguentar e aceitar o amor de bom grado; alguns ainda com a audácia de procurá-lo. Como desbravadores da vida, quem consegue enxergar e, mais importante, sentir sem receios o amor, realmente vive. Afinal o conhecimento juntamente com o amor, são as duas coisas mais importantes deste universo, em proporções iguais, porém só se atinge a perfeição com ambos; pois um ser apenas com amor, seria uma alma feliz, inocente e ignorante... e uma apenas com conhecimento, seria uma alma superior, fria e igualmente ignorante de certa forma. Sem ambos, você apenas existe... "viver é a coisa mais rara desse mundo". E a maioria nem se dá conta disso. Abençoados os que percebem e correm para mudar (evoluir), o que nunca se é tarde para realizar. Digníssimos e abençoados diretamente pela Força Fundamental do Universo os que já foram predestinados sem alguma razão aparente ou inspiração para produzir tais questionamentos e assim chegar às próprias conclusões à cerca de tudo, de forma autodidata e heroica, dignos desbravadores. Blasfemados com a ignorância bruta e saturada os que ouvem a resposta e não fazem o mínimo de esforço mental para analisar ou levar em conta grandiosas afirmações e conclusões à cerca da vida; pior, quando a desdenham e julgam sem nem saber o que são, o que pensam, o que querem, o que é a vida... Ó, blasfêmia contra o intelecto e a capacidade que a Força Fundamental do Universo nos deu.
Não se trata apenas de amor, isso não é uma poesia melosa e barata, isso é o mais puro realismo frio em relação à vida... mas quem disse que realismo e frieza significam ausência de sentimentos, paixões e afins? A vida é justamente a junção de polos praticamente opostos, e o grande objetivo da Vida para obtê-la na sua forma mais pura, é achar alguma maneira de conseguir fazer uma ponte entre os 2 lados. Eis aqui a razão da vida... interpretarás como um abençoado, um digníssimo, um blasfemado ou um questionador? (espero, na minha humilde vontade de deixar uma marca por aqui nesse mundo e na mente das pessoas, no meu altruísmo em relação ao conhecimento e sua majestade infinita o qual almejo que todos valorizem de forma correta e como ele deve ser, que interpretem como a última opção. Afinal, questionar é o principal e melhor meio de se obter o conhecimento.) .
Ame... Conheça... Viva.
Sim, amor. Porque o mesmo é, querendo ou não, sendo realista e sistemático, ele existe e é a coisa mais linda desse mundo... o problema é na verdade (e é em deduzir tal problema que muitos se equivocam) que o amor é para poucos. Sonhadores, corajosos e com uma dureza em proporções absurdas, e principalmente sem medo de viver, são os únicos capazes de aguentar e aceitar o amor de bom grado; alguns ainda com a audácia de procurá-lo. Como desbravadores da vida, quem consegue enxergar e, mais importante, sentir sem receios o amor, realmente vive. Afinal o conhecimento juntamente com o amor, são as duas coisas mais importantes deste universo, em proporções iguais, porém só se atinge a perfeição com ambos; pois um ser apenas com amor, seria uma alma feliz, inocente e ignorante... e uma apenas com conhecimento, seria uma alma superior, fria e igualmente ignorante de certa forma. Sem ambos, você apenas existe... "viver é a coisa mais rara desse mundo". E a maioria nem se dá conta disso. Abençoados os que percebem e correm para mudar (evoluir), o que nunca se é tarde para realizar. Digníssimos e abençoados diretamente pela Força Fundamental do Universo os que já foram predestinados sem alguma razão aparente ou inspiração para produzir tais questionamentos e assim chegar às próprias conclusões à cerca de tudo, de forma autodidata e heroica, dignos desbravadores. Blasfemados com a ignorância bruta e saturada os que ouvem a resposta e não fazem o mínimo de esforço mental para analisar ou levar em conta grandiosas afirmações e conclusões à cerca da vida; pior, quando a desdenham e julgam sem nem saber o que são, o que pensam, o que querem, o que é a vida... Ó, blasfêmia contra o intelecto e a capacidade que a Força Fundamental do Universo nos deu.
Não se trata apenas de amor, isso não é uma poesia melosa e barata, isso é o mais puro realismo frio em relação à vida... mas quem disse que realismo e frieza significam ausência de sentimentos, paixões e afins? A vida é justamente a junção de polos praticamente opostos, e o grande objetivo da Vida para obtê-la na sua forma mais pura, é achar alguma maneira de conseguir fazer uma ponte entre os 2 lados. Eis aqui a razão da vida... interpretarás como um abençoado, um digníssimo, um blasfemado ou um questionador? (espero, na minha humilde vontade de deixar uma marca por aqui nesse mundo e na mente das pessoas, no meu altruísmo em relação ao conhecimento e sua majestade infinita o qual almejo que todos valorizem de forma correta e como ele deve ser, que interpretem como a última opção. Afinal, questionar é o principal e melhor meio de se obter o conhecimento.) .
Ame... Conheça... Viva.
A New Hope...
Pensamentos aparentemente aleatórios, apenas aparentemente (aleatórios, e confusos, para olhos e mentes incapazes de compreendê-los); na verdade possuem uma razão muito bem organizada, porém complexa (daí o fato de confundirem-se com algo aleatório; afinal muito no Universo aparentemente é ou mostrou-se aleatório, porém compreendeu-se que não passava de algo apenas complexo e muito específico). Logo, tais pensamentos possuem uma supra razão como base para uma mudança, um consolo próprio para o ego, a mente e a alma; nesta ordem de superficialidade para a profundidade.
Espero que consiga alcançar o que pretendo com tal... apenas uma realização exclusivamente individual, algo "para todos e para ninguém". Mas principalmente para o jovem narcísico com pensamentos dignos de uma filosofia metafórica de Ícaro.
Eis o homem... não. Melhor dizendo;
Hier der neue Mann.
Espero que consiga alcançar o que pretendo com tal... apenas uma realização exclusivamente individual, algo "para todos e para ninguém". Mas principalmente para o jovem narcísico com pensamentos dignos de uma filosofia metafórica de Ícaro.
Eis o homem... não. Melhor dizendo;
Hier der neue Mann.
Thursday, February 10, 2011
iwndiwn-21
Conversando com a lua percebi que seus ouvidos me ignoravam apesar do fascínio misturado com desdém de seu olhar, que na verdade era uma ilusão, como todo o resto. Na verdade, como eu queria imaginar, como eu queria acreditar, mas mesmo assim, uma ilusão. Uma pulseira feita daqueles pontinhos brilhantes no céu que eu daria aquele amor quando acordássemos. Ilusão. Não passa de uma fita e que terei que enfrentar o nome de um planeta definido pela sua lenda.
Converse com os cães, e eles lhe responderão com olhares, coisas que ninguém responderá por você e para você. Com a formiga caminhando, aprendi muito, observando que um simples caminhar pode não ser tão simples. Ilusão. Nada é o que é, e sim o que você imaginar. Ilusões são frutos da sua mente, assim como a realidade; a contradição que move a vida, ou o que mentalizamos que é vida. Vida da planta que brota do chão, pelo sangue derramado pelo clarão de aço; uma vida nasce, duas se esvaem.
Vida? Sobrevivência, talvez não, talvez óbvio, talvez; é apenas o que podemos achar, pensar ou tentar. Sua mente, no que ela está pensando? Contradição, realidade, superioridade ou indiferença? Pouco sabe-se como desvendar o segredo daqueles jardins infinitos com portões dourados, muito menos como chegar até eles. A moral desacredita, o real desaprova, a ilusão tem a reposta.
Sinta o vento quente e o desgosto. Sinta a brisa fresca e a vontade de sorrir. Afinal, dormimos para poder sonhar ou acordamos para poder sonhar? A realidade não é realidade, e sim o que você mentaliza que é realidade. A ilusão não é ilusão, e sim o que você mentaliza que é ilusão.
Converse com os cães, e eles lhe responderão com olhares, coisas que ninguém responderá por você e para você. Com a formiga caminhando, aprendi muito, observando que um simples caminhar pode não ser tão simples. Ilusão. Nada é o que é, e sim o que você imaginar. Ilusões são frutos da sua mente, assim como a realidade; a contradição que move a vida, ou o que mentalizamos que é vida. Vida da planta que brota do chão, pelo sangue derramado pelo clarão de aço; uma vida nasce, duas se esvaem.
Vida? Sobrevivência, talvez não, talvez óbvio, talvez; é apenas o que podemos achar, pensar ou tentar. Sua mente, no que ela está pensando? Contradição, realidade, superioridade ou indiferença? Pouco sabe-se como desvendar o segredo daqueles jardins infinitos com portões dourados, muito menos como chegar até eles. A moral desacredita, o real desaprova, a ilusão tem a reposta.
Sinta o vento quente e o desgosto. Sinta a brisa fresca e a vontade de sorrir. Afinal, dormimos para poder sonhar ou acordamos para poder sonhar? A realidade não é realidade, e sim o que você mentaliza que é realidade. A ilusão não é ilusão, e sim o que você mentaliza que é ilusão.
iwndiwn-20
Tanto faz, a árvore sempre cai, mas o que quero é derruba-la e colher as frutas, mesmo que poucas, mesmo que impensável, quero derruba-la. Sinceramente não sei o que vai acontecer quando ela cair, mas eu só quero seus frutos, nada mais; mesmo que sem planos para depois da queda, os frutos satisfarão o momento. Guarde-os para depois, a consciência grita, o desejo tapa-me os ouvidos. Tudo soa como aquela canção, tudo cheira como aquele perfume; na tinta, a dor, a vida.
Explode numa onda sonora o desespero, afogado pela futilidade alheia, apenas o momento que eles acolhem; prepare-se para mudar seus sonhos, pode ser útil. Os céus mudos, o solo realista, enquanto o vento o ilude, e não pensar é a saída; uma máquina, apenas fazendo, apesar de ainda com coração, por ele apenas, apenas fazendo. Realize, planeje, faça!
O papel é inútil, mas ele é seu guia; renegue ele e você renega o mundo. Mas e quando o papel lhe renega? O impossível e o improvável tornam-se seus vizinhos. A linha tênue entre realismo e pessimismo perseguem a esperança. As palavras e promessas me angustiam, onde está o caminho para isso? Sonhos paralelos, desejos ambíguos, sonhos pela metade, desejos tocáveis. E só o tempo à de me acompanhar, meu senhor autoritário, me ensinando da pior maneira que só ele possui a verdade, o caminho.
Explode numa onda sonora o desespero, afogado pela futilidade alheia, apenas o momento que eles acolhem; prepare-se para mudar seus sonhos, pode ser útil. Os céus mudos, o solo realista, enquanto o vento o ilude, e não pensar é a saída; uma máquina, apenas fazendo, apesar de ainda com coração, por ele apenas, apenas fazendo. Realize, planeje, faça!
O papel é inútil, mas ele é seu guia; renegue ele e você renega o mundo. Mas e quando o papel lhe renega? O impossível e o improvável tornam-se seus vizinhos. A linha tênue entre realismo e pessimismo perseguem a esperança. As palavras e promessas me angustiam, onde está o caminho para isso? Sonhos paralelos, desejos ambíguos, sonhos pela metade, desejos tocáveis. E só o tempo à de me acompanhar, meu senhor autoritário, me ensinando da pior maneira que só ele possui a verdade, o caminho.
iwndiwn-19
Ligue a lanterna e aponte para onde há grama e frio, a brisa desse inverno seca o orvalho. A parede se abre numa janela, o fim pode ser visto nela, ou uma janela pode ser vista no fim; as palavras são sugadas para dentro da janela, surgindo de todas as arestas. Cada palavra torna-se seu significado instantaneamente e um caos de ruídos e aparente aleatoriedade sugadas para a janela, de coisas a sentimentos, tudo materializado; neste momento a palavra chão surge e este sede também atraído pela janela.
Bocas em chamas clamando por suas cabeças caladas sendo sugadas pela janela; com seus pés você as cala e elas não mordem, mas o receio o faz saltar como um índio dançando e assim uma chuva cai, parte dela afogando as bocas e a outra caindo pela janela. Até que se resolve seguir a chuva até a janela, o que há lá? à sua frente um forte vento que o faz lembrar aquele que seca o orvalho, interminável e gélido; ao estender a mão atravessando a janela sente-se algo segurando-a mas de leve. Quando recolhe-se a mão vê-se um colar com pingente nela, e as memórias urram fazendo com que todo o alvoroço das palavras atraídas peça janela termine e tudo cai instantaneamente ao normal como se nada tivesse ocorrido.
Olhando à volta tudo parece antigo e rústico, espanta-se que até mesmo as mãos e a face estão enrugadas, e o colar ainda ali. Interessante que uma foto surge ao chão, embaixo da janela; de longe não há certeza mas parece lembrar uma mulher cujo olhar profundo chama a atenção. Porém ao pega-la, se esfarela em pó antes de se averiguar quem era. Nota-se que as mãos e a face voltam ao normal ao tocar a foto. Da janela agora sopra uma leve brisa, ainda gélida, mas dessa vez doce; como as lembranças agora a lhe abraçar num aconchegante aperto o qual você retribui.
Um abraço solitário para qualquer um, mas para seus olhos graças às memórias e emoções, pode-se sentir aquela mão que lhe entregou o colar, aquele olhar da foto, e aquele beijo que só os urros mais ocultos da memória permitiram ecoar. Em um único suspiro, inúmeros desejos e emoções são menifestados; saindo da casa a porta da para um vazio espacial e que ao primeiro passo, o engole de forma voraz.
Neste vazio as únicas coisas a lhe acompanhar são o colar, que parece ser o único ponto de luz e esperança nesta imensa escuridão, e pessoas e coisas a segui-lo como que por uma corrente invisível que aparentam afugentar a solidão; mas que na verdade não passam de lembranças materializadas à flutuar juntamente com você neste vazio, que em alguns livros pode ser lido como “saudade”.
Bocas em chamas clamando por suas cabeças caladas sendo sugadas pela janela; com seus pés você as cala e elas não mordem, mas o receio o faz saltar como um índio dançando e assim uma chuva cai, parte dela afogando as bocas e a outra caindo pela janela. Até que se resolve seguir a chuva até a janela, o que há lá? à sua frente um forte vento que o faz lembrar aquele que seca o orvalho, interminável e gélido; ao estender a mão atravessando a janela sente-se algo segurando-a mas de leve. Quando recolhe-se a mão vê-se um colar com pingente nela, e as memórias urram fazendo com que todo o alvoroço das palavras atraídas peça janela termine e tudo cai instantaneamente ao normal como se nada tivesse ocorrido.
Olhando à volta tudo parece antigo e rústico, espanta-se que até mesmo as mãos e a face estão enrugadas, e o colar ainda ali. Interessante que uma foto surge ao chão, embaixo da janela; de longe não há certeza mas parece lembrar uma mulher cujo olhar profundo chama a atenção. Porém ao pega-la, se esfarela em pó antes de se averiguar quem era. Nota-se que as mãos e a face voltam ao normal ao tocar a foto. Da janela agora sopra uma leve brisa, ainda gélida, mas dessa vez doce; como as lembranças agora a lhe abraçar num aconchegante aperto o qual você retribui.
Um abraço solitário para qualquer um, mas para seus olhos graças às memórias e emoções, pode-se sentir aquela mão que lhe entregou o colar, aquele olhar da foto, e aquele beijo que só os urros mais ocultos da memória permitiram ecoar. Em um único suspiro, inúmeros desejos e emoções são menifestados; saindo da casa a porta da para um vazio espacial e que ao primeiro passo, o engole de forma voraz.
Neste vazio as únicas coisas a lhe acompanhar são o colar, que parece ser o único ponto de luz e esperança nesta imensa escuridão, e pessoas e coisas a segui-lo como que por uma corrente invisível que aparentam afugentar a solidão; mas que na verdade não passam de lembranças materializadas à flutuar juntamente com você neste vazio, que em alguns livros pode ser lido como “saudade”.
iwndiwn-18
Caminhando com os olhos entreabertos por causa do sol, piscando inúmeras vezes. Em um desses piscares tudo fica branco num único clarão ao longe que o derruba ao chão. Segundos depois gritos, ambulâncias, correria e algo molhado descendo pela face; tudo apaga em um clarão incessante.
Ao lado da bicicleta uma criança observa as outras, ela não quer andar, mas sim a alegria de compartilhar um sorriso; mas a realidade é que aquela rua não as pertence mais, nem a pureza mental é poupada. Ao abrir a pia, gritos em forma líquida que atormentam qualquer um que queira saber, mas ninguem nunca o quer; ecoarão pelo ralo com tudo aquilo de bom que havia na rua quando a criança queria andar. Ecos; é tudo aquilo que você pode ouvir.
Um telefone sem fio cruel e realista, mas onde o realismo confunde-se com pessimismo, anda-se sobre a cabeça da pureza; assim nenhuma criança terá a alegria de um sorriso compartilhado. Uma taça de leite afoga sua consciência, e no vidro refletem-se faces distorcidas porém mudas. Acolha-se na sua própria insignificância em posição fetal.
Ao lado da bicicleta uma criança observa as outras, ela não quer andar, mas sim a alegria de compartilhar um sorriso; mas a realidade é que aquela rua não as pertence mais, nem a pureza mental é poupada. Ao abrir a pia, gritos em forma líquida que atormentam qualquer um que queira saber, mas ninguem nunca o quer; ecoarão pelo ralo com tudo aquilo de bom que havia na rua quando a criança queria andar. Ecos; é tudo aquilo que você pode ouvir.
Um telefone sem fio cruel e realista, mas onde o realismo confunde-se com pessimismo, anda-se sobre a cabeça da pureza; assim nenhuma criança terá a alegria de um sorriso compartilhado. Uma taça de leite afoga sua consciência, e no vidro refletem-se faces distorcidas porém mudas. Acolha-se na sua própria insignificância em posição fetal.
iwndiwn-17
O cabelo não é mais vasto, aquele menino deve ter entendido, quando ele olha para o futuro nota-se a curiosidade nas pontes feitas por ele; aquelas que explicam muito, mas que se desconhecem.
Uma insônia repentina, lençóis no chão, uma dama no sofá, a TV ligada; ela parece inútil. Ao desliga-la toda a insônia se esvai numa estranha vontade de dormir novamente, mas não antes de um copo d’agua. A água se esvai como o sono num gole e parece funcionar como um sonífero, pois o sono é instantâneo ao se deitar. Silêncio absoluto, gotas caindo na pia soam como marteladas.
Uma sirene soa, mas não explosiva e sim de forma crescente e contínua; os olhos abrem despertos sem saber oque acontecia, se levanta olhando ao redor. A dama não está lá e não há lençois no chão, apenas a mesma TV, desligada. O cômodo está com cortinas e paredes vinho e um tapete vermelho, não é o mesmo cômodo; e a sirene não para de tocar. Abre-se a porta e um corredor mostra-se, longo, meio escuro, com algumas portas, não se sabe onde está nem o porque de se estar ali; e o corredor é o único caminho.
3 passos pelo corredor e repentinamente se olha pra trás, um instantâneo calafrio surge pois há uma parede com um quadro onde havia a porta de onde se veio. As luzes piscam e mais alguns passos relutantes e uma das portas se abre e o coração se acelera num susto contínuo, um bode sai dela, e com seus chifres majestosos vira o olhar na sua direção, fixo e sem pupilas. A boca do mesmo se abre inúmeras vezes no que parece algo sendo dito e ele caminha em sua direção; e à medida do caminha do bode as palavras tornam-se contínuas e isso faz com que tudo se torne turvo e o corredor vibre junto com a visão em intervalos de segundos blackouts de milisegundos.
Desespero e uma agonia gélida, e a tontura causada por todo esse ambiente aterrador que acaba com toda a noção do real, o faz tombar de joelhos e cair deitado em seguida… paralisado, coração pulsando incessantemente, olhar amedrontado. “O que está acontecendo? Nada está acontecendo.” Este pensamento grita inúmeras vezes em sua mente, a única coisa a ser feita é implorar pra que este suposto pesadelo não seja real.
O bode passa direto pelo corpo tombado e para diante do quadro encarando-o, era para ele o tempo todo que o bode olhava. Não se consegue virar a cabeça à tempo de ver oque tinha no quadro; apenas à tempo de ver o bode pulando para dentro do quadro e uma explosão de sangue espalhando-se por toda a parede e parte do corredor. Olha-se a parede estático vendo o sangue escorrer e dando lugar à uma porta com uma pintura desfigurada meio rabiscada de um homem com cabeça de bode segurando uma lança em uma mão e fazendo um gesto com a outra levantada.
Os sentidos se realinham e consegue-se levantar, curioso e espantado e ao mesmo tempo aliviado de tudo estar aparentemente normal agora; a sirene não toca mais. Abre-se a porta com certa repulsa por causa do sangue, mas o desejo agoniante de alguma coisa que pudesse explicar os absurdos surreais que aconteceram era maior. A porta leva à rua, está claro porém nublado com uma forte neblina, uma brisa levemente fria o atinge. Dá-se alguns passos na intenção de se ver de que casa se saiu e ao virar-se ouve-se ao longe um sino badalar 3 vezes, e a sirene inicia seu toque novamente, crescente e contínuo. Tudo torna-se turvo novamente e a visão começa a escurecer à volta, mas a tontura e o giro contínuo da rua parecem tão aconchegantes dessa vez que os olhos apenas se fecham parecendo-se deitar numa nuvem de plumas.
Os olhos abrem despertos; uma insônia repentina, lençóis no chão, uma dama no sofá, a TV ligada.
Uma insônia repentina, lençóis no chão, uma dama no sofá, a TV ligada; ela parece inútil. Ao desliga-la toda a insônia se esvai numa estranha vontade de dormir novamente, mas não antes de um copo d’agua. A água se esvai como o sono num gole e parece funcionar como um sonífero, pois o sono é instantâneo ao se deitar. Silêncio absoluto, gotas caindo na pia soam como marteladas.
Uma sirene soa, mas não explosiva e sim de forma crescente e contínua; os olhos abrem despertos sem saber oque acontecia, se levanta olhando ao redor. A dama não está lá e não há lençois no chão, apenas a mesma TV, desligada. O cômodo está com cortinas e paredes vinho e um tapete vermelho, não é o mesmo cômodo; e a sirene não para de tocar. Abre-se a porta e um corredor mostra-se, longo, meio escuro, com algumas portas, não se sabe onde está nem o porque de se estar ali; e o corredor é o único caminho.
3 passos pelo corredor e repentinamente se olha pra trás, um instantâneo calafrio surge pois há uma parede com um quadro onde havia a porta de onde se veio. As luzes piscam e mais alguns passos relutantes e uma das portas se abre e o coração se acelera num susto contínuo, um bode sai dela, e com seus chifres majestosos vira o olhar na sua direção, fixo e sem pupilas. A boca do mesmo se abre inúmeras vezes no que parece algo sendo dito e ele caminha em sua direção; e à medida do caminha do bode as palavras tornam-se contínuas e isso faz com que tudo se torne turvo e o corredor vibre junto com a visão em intervalos de segundos blackouts de milisegundos.
Desespero e uma agonia gélida, e a tontura causada por todo esse ambiente aterrador que acaba com toda a noção do real, o faz tombar de joelhos e cair deitado em seguida… paralisado, coração pulsando incessantemente, olhar amedrontado. “O que está acontecendo? Nada está acontecendo.” Este pensamento grita inúmeras vezes em sua mente, a única coisa a ser feita é implorar pra que este suposto pesadelo não seja real.
O bode passa direto pelo corpo tombado e para diante do quadro encarando-o, era para ele o tempo todo que o bode olhava. Não se consegue virar a cabeça à tempo de ver oque tinha no quadro; apenas à tempo de ver o bode pulando para dentro do quadro e uma explosão de sangue espalhando-se por toda a parede e parte do corredor. Olha-se a parede estático vendo o sangue escorrer e dando lugar à uma porta com uma pintura desfigurada meio rabiscada de um homem com cabeça de bode segurando uma lança em uma mão e fazendo um gesto com a outra levantada.
Os sentidos se realinham e consegue-se levantar, curioso e espantado e ao mesmo tempo aliviado de tudo estar aparentemente normal agora; a sirene não toca mais. Abre-se a porta com certa repulsa por causa do sangue, mas o desejo agoniante de alguma coisa que pudesse explicar os absurdos surreais que aconteceram era maior. A porta leva à rua, está claro porém nublado com uma forte neblina, uma brisa levemente fria o atinge. Dá-se alguns passos na intenção de se ver de que casa se saiu e ao virar-se ouve-se ao longe um sino badalar 3 vezes, e a sirene inicia seu toque novamente, crescente e contínuo. Tudo torna-se turvo novamente e a visão começa a escurecer à volta, mas a tontura e o giro contínuo da rua parecem tão aconchegantes dessa vez que os olhos apenas se fecham parecendo-se deitar numa nuvem de plumas.
Os olhos abrem despertos; uma insônia repentina, lençóis no chão, uma dama no sofá, a TV ligada.
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