Vinda com
o vento, uma folha repousou em meu ombro.
Árvores, ventos, águas, cantavam ao meu redor em silêncio... um som soava
diferente, em tom combinado aos da flauta de meus lábios.
Um sussurro teu, notei, sua poesia; em meus ouvidos, versos teus soavam como
brisa, leve brisa...
Banha-me sol, energia reluzente, nascente do céu.
Banha-me água, pureza imaculada, nascente da terra.
Enquanto ainda ecoa em mim este dia.
Repousas comigo, sussurres junto da flauta de meus lábios, ó folha,
Enquanto ainda é dia.
Vinda com o vento, foste com o vento...
Não...! De um canto ao outro, perambulou dançando pelo ar, e seguiu... rumo à
vida.
Ao vento segui e a teus versos, mas longínqua já soava tua brisa...
Foi-se leve com o vento, leve como és;
Que o vento te leve novamente a se deitar em meu ombro, e ali repousar...
E mais uma vez eu ouça teu leve sussurrar, da tua leve poesia,
Teus versos a soar, como brisa, leve brisa...
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