A quem alheio a vida, sucumbe seu tempo em desleixos de consciência;
Mal sabendo, mal importando, ser nossa única chance,
Profanada nesta ausência de sapiência.
Não há sonhos, não há encanto?
Não me surpreendes à travar-te ou mergulhar em hipocrisia, ao questionar-te: “O que é o viver?”
E o que mais meu desprezo faz-se brandir, és quando numa face de espanto e ignorância, revela-se que nunca se parou para questionar tal, ou mesmo tal se cogitou.
Meu riso inflama, e a cólera se desfaz.
Como podem? Ah, como vivem os seres sem questões, que não fazem ideia da resposta, pois nunca tiveram o ímpeto da pergunta!
Suas almas destroçadas, o coração estático, a mente em decomposição, distorcendo todo o redor, na futilidade da existência.
São apenas números sem representação. Matéria ocupando espaço. Sem fins nem meios.
O que hão de fazer aqui? Profanam a sagrada sinfonia da vida não a dando ouvidos.
Sua irrelevância e ignorância também são sua bênção.
Não saberdes o valor da vida os protege da consciência da perda.
Não há como sentir a perda se ignorantes à perda serem.
Não há como ouvir a sinfonia se surdos à sinfonia serem.
À mim, estes teus escudos me são motivo de escárnio.
Como sacos vazios, suas mentes vagam, com a voz e o ímpeto das maiorias,
A voz dissonante e desprezível da mediocridade.
Ah, e como são estridentes tuas vozes! E o pior, são escutadas! Profanando e distorcendo mentes!
Eia, isto eu não hei de permitir!
Aqui tua irrelevância é disfarçada em números, e exalta mentes mais inocentes.
Eia, isto eu não hei de permitir!
Tantas e tantas vozes, que acabam por julgar profano aos que voam acima de suas cabeças.
Como quem, incapaz de voar deseja que todos se arrastem como si.
A mediocridade, doença perigosa em grande número.
A mediocridade, doença a ser erradicada.
Vergonha à vida seres que foram feitos para voar, ao chão se arrastar, atendo-se ao nível do solo, na lama da ignorância
O desprezo passivo extingue-se ao ver que tuas vozes ganham força, a rebaixar os dignos que escalam os montes da vida,
Pois em sua vil ignorância, não compreendem a sabedoria, não compreendem os degraus da vida
E assim que tua reles voz, por questão de números vazios, ganha poder a condenar o conhecimento, o questionamento, o elevado ser que os proclama,
Ganham um inimigo ferrenho neste embate que já perdestes apenas por existirdes.
A história nos pertence, a plenitude da vida é para poucos eleitos.
Somos os que elevam-se aos píncaros mais inacessíveis e longínquos.
À desbravar os limites da felicidade rumo ao topo. Ao Amor! Ao Conhecimento!
Somos os abençoados destruidores de tudo o que não se quer elevar-se de si, de toda a ingratidão perante a dádiva da vida, de tudo o que não se impõe perante a vida, de tudo o que condena o conhecimento, de tudo o que não o busca, de tudo o que condena o questionamento, de tudo o que não questiona-se, de tudo o que não se almeja a superioridade; de toda a fatídica mediocridade.
Mas como o sol a dar sua luz a todos, pelo meu amor ao que é humano, pela esperança ao que é grandioso no homem,
Antes da repulsa, amo a todos vocês.
Antes de abraçarem sua ignorância, ainda há esperança.
Suas mentes não encarceraram-se, e apenas perdidas encontram-se, sem rumo, sem uma luz para guiar.
Nós podemos ser essa luz... guiá-los através da busca implacável pela plenitude da vida.
Basta suas mentes estarem abertas. Aprender a ter o ímpeto de desbravar, questionar, conhecer, caminhar, correr, voar, dançar e, finalmente, rir!
Podem subir comigo?
Porém a mesma luz que guia é a mesma luz que queima.
Se tua mente ao encarar o furor de um sábio, arder como carne em brasa, ofender-se e recuar,
És tarde, provavelmente, e tua mente fadada está a cegueira e a surdez intelectual.
E em terras tais, onde não há quem ouvidos tenham aos nossos dizeres, ou olhos tenham à plenitude em direção a qual caminhamos,
Nos afastamos de tais terras pestilentas, em direção ao horizonte ou ao céu, mas sempre seguros de si.
A distanciar-se dessa ofensa do conviver com seres que, por serem maioria, julgam-se juízes e juris, afim de manter e impor o ridículo nivelamento da casta que nada pensa, apenas obedece.
Nunca mais. Não dignos de pena, mas de desprezo.
Nós, sábios, não por fuga, mas por busca de melhor ar, partimos para o isolamento.
Longe dessa atmosfera mediocritas, sufocante das multidões.
Lá, estamos em casa, à sós... enfim.
Temos em nós mesmos a melhor companhia de todas!
E vós, líderes e subordinados da casta mediocritas,
Como justiça ideológica e filosófica, dever-se-iam embriagar-se com taças de sicuta.
Mal sabendo, mal importando, ser nossa única chance,
Profanada nesta ausência de sapiência.
Não há sonhos, não há encanto?
Não me surpreendes à travar-te ou mergulhar em hipocrisia, ao questionar-te: “O que é o viver?”
E o que mais meu desprezo faz-se brandir, és quando numa face de espanto e ignorância, revela-se que nunca se parou para questionar tal, ou mesmo tal se cogitou.
Meu riso inflama, e a cólera se desfaz.
Como podem? Ah, como vivem os seres sem questões, que não fazem ideia da resposta, pois nunca tiveram o ímpeto da pergunta!
Suas almas destroçadas, o coração estático, a mente em decomposição, distorcendo todo o redor, na futilidade da existência.
São apenas números sem representação. Matéria ocupando espaço. Sem fins nem meios.
O que hão de fazer aqui? Profanam a sagrada sinfonia da vida não a dando ouvidos.
Sua irrelevância e ignorância também são sua bênção.
Não saberdes o valor da vida os protege da consciência da perda.
Não há como sentir a perda se ignorantes à perda serem.
Não há como ouvir a sinfonia se surdos à sinfonia serem.
À mim, estes teus escudos me são motivo de escárnio.
Como sacos vazios, suas mentes vagam, com a voz e o ímpeto das maiorias,
A voz dissonante e desprezível da mediocridade.
Ah, e como são estridentes tuas vozes! E o pior, são escutadas! Profanando e distorcendo mentes!
Eia, isto eu não hei de permitir!
Aqui tua irrelevância é disfarçada em números, e exalta mentes mais inocentes.
Eia, isto eu não hei de permitir!
Tantas e tantas vozes, que acabam por julgar profano aos que voam acima de suas cabeças.
Como quem, incapaz de voar deseja que todos se arrastem como si.
A mediocridade, doença perigosa em grande número.
A mediocridade, doença a ser erradicada.
Vergonha à vida seres que foram feitos para voar, ao chão se arrastar, atendo-se ao nível do solo, na lama da ignorância
O desprezo passivo extingue-se ao ver que tuas vozes ganham força, a rebaixar os dignos que escalam os montes da vida,
Pois em sua vil ignorância, não compreendem a sabedoria, não compreendem os degraus da vida
E assim que tua reles voz, por questão de números vazios, ganha poder a condenar o conhecimento, o questionamento, o elevado ser que os proclama,
Ganham um inimigo ferrenho neste embate que já perdestes apenas por existirdes.
A história nos pertence, a plenitude da vida é para poucos eleitos.
Somos os que elevam-se aos píncaros mais inacessíveis e longínquos.
À desbravar os limites da felicidade rumo ao topo. Ao Amor! Ao Conhecimento!
Somos os abençoados destruidores de tudo o que não se quer elevar-se de si, de toda a ingratidão perante a dádiva da vida, de tudo o que não se impõe perante a vida, de tudo o que condena o conhecimento, de tudo o que não o busca, de tudo o que condena o questionamento, de tudo o que não questiona-se, de tudo o que não se almeja a superioridade; de toda a fatídica mediocridade.
Mas como o sol a dar sua luz a todos, pelo meu amor ao que é humano, pela esperança ao que é grandioso no homem,
Antes da repulsa, amo a todos vocês.
Antes de abraçarem sua ignorância, ainda há esperança.
Suas mentes não encarceraram-se, e apenas perdidas encontram-se, sem rumo, sem uma luz para guiar.
Nós podemos ser essa luz... guiá-los através da busca implacável pela plenitude da vida.
Basta suas mentes estarem abertas. Aprender a ter o ímpeto de desbravar, questionar, conhecer, caminhar, correr, voar, dançar e, finalmente, rir!
Podem subir comigo?
Porém a mesma luz que guia é a mesma luz que queima.
Se tua mente ao encarar o furor de um sábio, arder como carne em brasa, ofender-se e recuar,
És tarde, provavelmente, e tua mente fadada está a cegueira e a surdez intelectual.
E em terras tais, onde não há quem ouvidos tenham aos nossos dizeres, ou olhos tenham à plenitude em direção a qual caminhamos,
Nos afastamos de tais terras pestilentas, em direção ao horizonte ou ao céu, mas sempre seguros de si.
A distanciar-se dessa ofensa do conviver com seres que, por serem maioria, julgam-se juízes e juris, afim de manter e impor o ridículo nivelamento da casta que nada pensa, apenas obedece.
Nunca mais. Não dignos de pena, mas de desprezo.
Nós, sábios, não por fuga, mas por busca de melhor ar, partimos para o isolamento.
Longe dessa atmosfera mediocritas, sufocante das multidões.
Lá, estamos em casa, à sós... enfim.
Temos em nós mesmos a melhor companhia de todas!
E vós, líderes e subordinados da casta mediocritas,
Como justiça ideológica e filosófica, dever-se-iam embriagar-se com taças de sicuta.
No comments:
Post a Comment