Caminho em
minha derradeira jornada, Em minha marcha indomável,
Sigo aquela com a luminária dos sábios, pelo infindável caminho.
Padeceram-se todos, inclusive eu mesmo.
Destitui o trono da consciência.
Onde está o bem? Onde está o mal?
Oh, a luz que ilumina também é a luz que cega.
Voam ao meu redor, e cantam angústias, desejos, sonhos...
Voam ao meu redor, num incessante e ensurdecedor farfalhar...
Vozes se arrastam lúgubres e imponentes.
Urro como o trovão da divindade:
“Quem sois vós?!” ...
“Em resposta a teu clamor... somos tu.”
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