Poder
fazer a própria liberdade acontecer,
Romper os grilhões auto impostos da vida. Vínculos.
E a piedade, a clemência? A ética será um limite moral?
O que impomos, é escolha.
O que nos é imposto, não.
Devemos dar o direito à vida de nos limitar? Devemos nos tornar bestas livres?
Qual o preço da tão cogitada e enaltecida “liberdade”?
Quer abraçar o Caos, mas não quer que ele o sobrepuje. Ah, ignomínia hipocrisia.
Querdes impor tua vontade?
Prepara-te para terdes vontades impostas à ti.
És rígido, frívolo e apaixonado o suficiente para aguentar a liberdade? A liberdade de criar?
E para criar, será necessário destruir, para reedificar.
És rígido, frívolo e apaixonado o suficiente para aguentar a liberdade? A liberdade de destruir?
Sê tu a pedra. Sê tu o martelo.
Sê tu o esculpido. Sê tu o escultor.
Destrói e recria a ti mesmo.
Atenha-te, porém, à isto: Não estão preparados para destruidores, criadores. Talvez seja sempre “cedo demais” ou “tarde demais”.
Portanto à nós, a solidão está reservada, como único alento, único refúgio.
Pois apenas nela podemos exercer nossa liberdade.
Isolar-se, estender-se aos bosques, aos litorais, aos montes, aos vales...
Como sátiros esculpidos de sua própria mármore.
Partindo à desbravar a vida, a terra, o mar! Exalar a alegria oriunda de nossa flauta a ressoar!
Pelo vento que corre conosco, a cantar por tudo que passas; tua voz também é a nossa.
Nosso sopro em sinfonia ao trepidar de dedos pela flauta; nosso sopro, nossa voz a soar.
Teu rumo também é o nosso, às planície, aos montes, ao horizonte... sem limites.
Conquista da felicidade pela real liberdade.
Nosso uivo solitário aos ouvidos bem aventurados, para que, ouvindo, sigam o som de nossas flautas aos vales e montes isolados. Neste coro de poucas vozes entoaremos nossa ode.
A entoar canções por nossa vida finalmente alegre, finalmente liberta!
Que apreciemos-na e cultuemos-na acima de todos os cultos.
Que as estrelas as quais avistamos a deitar na relva ou na pedra, à brilhar no céu noturno, e a donzela lunar, sejam testemunhas e precedentes proféticos.
Do Sol nascente de uma vida feliz, à queimar em seu ápice, dourado, pleno.
E neste momento de mais grandioso ímpeto,
Subiremos em nossa Ode, em nosso último e mais alto cume.
A entoar nosso sopro final e mais belo de vida.
Romper os grilhões auto impostos da vida. Vínculos.
E a piedade, a clemência? A ética será um limite moral?
O que impomos, é escolha.
O que nos é imposto, não.
Devemos dar o direito à vida de nos limitar? Devemos nos tornar bestas livres?
Qual o preço da tão cogitada e enaltecida “liberdade”?
Quer abraçar o Caos, mas não quer que ele o sobrepuje. Ah, ignomínia hipocrisia.
Querdes impor tua vontade?
Prepara-te para terdes vontades impostas à ti.
És rígido, frívolo e apaixonado o suficiente para aguentar a liberdade? A liberdade de criar?
E para criar, será necessário destruir, para reedificar.
És rígido, frívolo e apaixonado o suficiente para aguentar a liberdade? A liberdade de destruir?
Sê tu a pedra. Sê tu o martelo.
Sê tu o esculpido. Sê tu o escultor.
Destrói e recria a ti mesmo.
Atenha-te, porém, à isto: Não estão preparados para destruidores, criadores. Talvez seja sempre “cedo demais” ou “tarde demais”.
Portanto à nós, a solidão está reservada, como único alento, único refúgio.
Pois apenas nela podemos exercer nossa liberdade.
Isolar-se, estender-se aos bosques, aos litorais, aos montes, aos vales...
Como sátiros esculpidos de sua própria mármore.
Partindo à desbravar a vida, a terra, o mar! Exalar a alegria oriunda de nossa flauta a ressoar!
Pelo vento que corre conosco, a cantar por tudo que passas; tua voz também é a nossa.
Nosso sopro em sinfonia ao trepidar de dedos pela flauta; nosso sopro, nossa voz a soar.
Teu rumo também é o nosso, às planície, aos montes, ao horizonte... sem limites.
Conquista da felicidade pela real liberdade.
Nosso uivo solitário aos ouvidos bem aventurados, para que, ouvindo, sigam o som de nossas flautas aos vales e montes isolados. Neste coro de poucas vozes entoaremos nossa ode.
A entoar canções por nossa vida finalmente alegre, finalmente liberta!
Que apreciemos-na e cultuemos-na acima de todos os cultos.
Que as estrelas as quais avistamos a deitar na relva ou na pedra, à brilhar no céu noturno, e a donzela lunar, sejam testemunhas e precedentes proféticos.
Do Sol nascente de uma vida feliz, à queimar em seu ápice, dourado, pleno.
E neste momento de mais grandioso ímpeto,
Subiremos em nossa Ode, em nosso último e mais alto cume.
A entoar nosso sopro final e mais belo de vida.
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