A consciência; esse grande enigma aparentemente simples e que nos é
ofertado todos os dias, sem notarmos tamanha esta dádiva. Aparentemente
simples pois todos falam sobre a consciência, sejam em termos psíquicos,
éticos, comportamentais etc; mas e quando perguntamos a definição de
consciência. O que é a consciência em seu sentido total, ou mais
abrangente pelo menos? O problema em sua definição é que não temos ela
como algo "físico", material propriamente dito, logo também não chega à
ser algo espiritual ou trans-universal pois esta em nosso plano,
presente. Este problema é que a consciência é algo psíquico, algo
imaterial porém que está presente no mundo material, sem uma forma
pré-definida porém ainda assim intervindo consideravelmente em nossa
raça. O que proponho tratar aqui seria uma "cientificação" da alma à
partir do estudo da definição e do papel da consciência nos cotidianos
alheios, em nosso mundo, em nossa mente. Tratar dessa condição imaterial
que é a alma baseada no pseudo conceito de consciência.
O que é a consciência? Leigamente falando vamos traçar um perfil:
Seria o nosso "Eu", nosso "Ser". Tudo o que somos como pessoas,
personalidade, modo de agir, psique e afins. Segundo nossa consciência,
agimos, somos e até mesmo à memória há uma forte ligação. Nosso código
moral, quem somos em sociedade e individualmente e como agimos perante
ambos; no que nos baseamos para tais citados anteriormente seria nossa
consciência. Com isso, nossa consciência poderia significar também nosso
senso crítico, nosso agir conscientemente; sempre baseado no agir.
Nosso consciente, nosso Ego (psicologicamente falando), nosso ser agindo
de acordo com nossos preceitos críticos morais, éticos, sociais e
filosóficos (estes mediadores, que nos fazem "agir de acordo com os
preceitos críticos", seriam o Id e o Superego; basicamente explicando
para não aprofundar muito no ramo da psicologia: o Id seriam seus
desejos sem limitações apenas para seu próprio prazer sem medir
consequências, enquanto o Superego seria justamente o contrário ditando
limites e prevendo consequências em tudo; ambos são inconscientes. Seu
ego agiria de acordo com o equilíbrio estabelecido por ambos; ou seja,
você agiria de acordo com o equilíbrio de ambos. Cabe aqui sua
consciência, o Ego, determinar tal equilíbrio. No final é sua
consciência quem decide organizar os "inconscientes", determinar o
equilíbrio). Isso diferenciaria os tipos de personalidades e,
consequentemente, os tipo de pessoas.
Outra interpretação seria que a
consciência é o que diferencia estarmos ou não em conexão com o corpo e
a mente, pois o que diferencia estarmos acordados e desmaiados ou
dormindo é justamente a falta de consciência. Quando dormimos, ficamos
inconscientes em parte, quando desmaiamos, perdemos ela totalmente por
um período, e quando entramos em coma, seria o máximo da falta de
consciência, o mais próximo da morte.
Chegando à esse ponto de
análise, vemos que, basicamente a sensação de coma seria o mais próximo
que chegamos da sensação da morte. E o que sentimos quando estamos
inconscientes? Nada. Absolutamente nada. Nem o nosso eu, nem o mundo ao
nosso redor; nada existe, nem você, nem seu próprio Ser, nem seu Eu.
Perturbador e frustrante, indiferente e consolador à alguns; mas este
não é o foco. Logo, simplificando (Coisa que é raro eu fazer! Hahaha), o
que nos diferencia de estarmos vivos e mortos mentalmente (sem levar em
conta conceito biológicos, obviamente), seria nossa consciência.
Assim sendo, é possível fazer uma ponte entre a consciência e a alma; já
que a consciência que nos abandona quando morremos, e é justamente
(como se acredita) a alma que sobra ao deixar nosso corpo, essa "casca".
Outro ponto para justificar tal ideia, seria que nossa alma seria
justamente nosso "Eu" imaterial. Todo o nosso ser, todas as nossas
lembranças, nós em si, porém imaterialmente. O que bate perfeitamente
com as características do conceito de consciência traçado anteriormente:
imaterialidade, nosso ser, nossas memórias, resumindo, quem somos. Mais
um adendo: a) Nossa alma transcenderia o meio material para a
eternidade. b) Só podemos sentir (pelo menos neste estágio) o que é
material. c) Pra onde vai nossa consciência, nosso eu, quando morremos?
Ninguém sabe, ninguém sente; se ainda está existindo, está em outro
meio, outro plano.
Eu sinceramente me surpreendi e muito quando
cheguei à essa conclusão final de que a consciência poderia ser nossa
alma. E há toda uma ciência na psicologia que trata da consciência,
então podemos dizer que há uma espécie de ciência da alma na psicologia
quando se estuda a consciência (adicionando à isso o conceito de estudar
a mente humana, somariam os 2 motivos que mais me fascinam na
psicologia; tanto que após o conhecimento da matéria e suas interações, o
que mais admiro é o conhecimento da mente humana.). Nosso "Eu" eterno,
nossa alma, que está presente intervindo todos os dias em nossa mente,
em nosso meio material através da mente: nossa Consciência. A
Consciência: ponte entre a alma e o corpo.
Posfácio: Cientificação da Alma.
Neste "pequeno" adendo, tratarei de uma cientificação mais profunda da
alma em si e, consequentemente, da consciência como adendo ao texto
anterior e seus conceitos. Vamos à ciência, a sinfonia que rege o
universo:
WARNING: Respire à cada ( . ), ( ; ) ou ( , ) para evitar eventuais mind blow's. (Hahahahahaha)
Impulsos elétricos gerados por reações bioquímicas de aminoácidos,
enzimas e afins ocorrem no cérebro; e são justamente estes impulsos
(gerados pelas reações bioquímicas) que mantém o mesmo funcionando e
enviando informação. Estes impulsos cerebrais geram ondas cerebrais.
Todo impulso elétrico gera campo eletromagnético. Como os impulsos
cerebrais tratam-se de impulsos elétricos, os mesmos geram campo
eletromagnético; logo tais impulsos elétricos geram ondas
eletromagnéticas. Portanto, deduzindo-se, as ondas cerebrais são ondas
eletromagnéticas (com uma determinada frequência estabelecida como
qualquer onda). Ok. Firmado este conceito, tentemos "matearilisar" a
consciência da forma mais lógica possível. A consciência deriva da mente
propriamente dita; a mente utiliza o cérebro para funcionar. Como o
cérebro funciona? À partir de impulsos elétricos e das ondas cerebrais.
Tais impulsos seriam responsáveis por TUDO em nosso cérebro e
consequentemente no nosso corpo; memória, nosso modo de pensar, nosso
"Eu" cerebral, seriam baseados nestes impulsos cerebrais.
Bioquimicamente falando, nosso "Eu", nossa mente, é definida por tais
reações e impulsos. Logo, isso cai no mesmo exato conceito de
consciência fundada antes, porém tratada de forma puramente física,
"material" de certa forma (já que ondas não são materiais, e isso só faz
reforçar mais ainda a ponte entre tais afirmações já citadas).
Portanto, deduzindo-se pela lógica aqui demonstrada, sua consciência
seria uma série de impulsos e ondas cerebrais em determinado padrão
específico e uma determinada frequência definida. Assim sendo, pra
determinar uma conclusão seguida de uma dedução final, sua consciência,
fisicamente falando, seriam ondas eletromagnéticas em determinado
padrão. Sua alma, fisicamente falando, seriam ondas eletromagnéticas em
determinado padrão. (Impulsos Cerebrais Em Determinado Padrão =
Consciência = Alma)
Agora, alie todos os conceitos de consciência
aqui citados e una-os com as pontes feitas. Consciência como nosso "Eu" e
algo imaterial transcendental à matéria. Alma como nosso "Eu"
espiritual eterno e imaterial transcendental à este corpo e este plano.
Onda eletromagnética (Impulso Cerebral) como algo que segue um padrão
definido em determinada frequência, imaterial e transcendental à este
plano (já que ondas eletromagnéticas conseguem "correr" pelo universo
dependendo de sua frequência). Tudo agora já citado se conecta aqui.
Consciência, alma, ondas cerebrais. TUDO.
Então, será que o Outro Lado, a vida após a morte, não poderia ser um
universo paralelo que só consegue-se atingir por ondas cerebrais, ondas
eletromagnéticas nesta exata frequência (uma das poucas coisas que
conseguem aparentemente passar de um universo para o outro são as ondas
eletromagnéticas), e assim passado para o outro lado, esta tal
frequência específica seria traduzida para reorganizá-la (o que em
termos de ondas eletromagnéticas é perfeitamente plausível, fazemos isso
hoje facilmente), "reviver" nosso "Eu"? Afinal, a vida após a morte é
um outro plano, por que não tratá-la como um universo paralelo? E por
que não seria plausível de nossas ondas cerebrais depois de abandonar
nosso corpo (já que são ondas eletromagnéticas) transitarem entre eles e
serem reagrupadas nesse outro lado para nossa consciência ser
eternizada temporariamente em outro plano? Plausivelmente complexo, pra
não dizer viajado! Mas faz sentido. Pense nas pontes aqui tratadas.
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