"Meus amigos, ando entre os homens como entre fragmentos e membros de homens.
Para os meus olhos o mais horrível é vê-los destroçados e divididos como em campo de batalha e morticínio.
E se os meus olhos fogem do presente para o passado,sempre encontram o
mesmo: fragmentos, membros, e casos espantosos...mas homens, não!
O presente e o passado sobre a terra... ai, meus amigos! eis para mim o mais insuportável; e eu não viveria se não fosse um visionário do que deve vir.
Um vidente, um voluntário, um criador, um futuro e uma ponte para o
futuro - e também, ai! até certo ponto, um aleijado no meio dessa ponte:
- tudo isto é Zaratustra."
Nestas palavras ecoam o Eu. Soberano por si, soberano de si, soberano em si.
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