Friday, September 28, 2012
Ao Homem que me fez querer tocar Guitarra
Porque quando eu ouvi pela primeira vez aos 6 anos o riff da música Layla (http://www.youtube.com/watch?v=0WUdlaLWSVM), foi tanta intensidade ao sentir aquilo, tanta emoção, que o único pensamento que me veio foi: "Caramba! Eu preciso fazer isso um dia!". E 10 anos depois eu tive a decência de levar à sério a música quando ganhei minha guitarra. E óbvio que até hoje essa é uma das minhas músicas favoritas, se não a melhor música! Por ser absurdamente perfeita e também, obviamente, pelo seu significado pessoal pra mim e pelo que ela me proporcionou, pelo que esse cara me proporcionou. Simplesmente ele trouxe a música pra minha vida, e me fez querer não só admira-la, mas também fazê-la.
Muito obrigado Eric Patrick Clapton!
Muito obrigado Eric Patrick Clapton!
Thursday, September 27, 2012
Juventude (de 1886 para o Mundo)
"Nos anos de juventude, ainda se venera e despreza sem aquela arte da nuance que constitui o melhor ganho da vida e, como é justo, precisa-se pagar caro por ter atacado desse modo homens e coisas com um sim ou um não. tudo está disposto para que o pior de todos os gostos, o gosto pelo incondicional, seja cruelmente enganado e abusado até que o homem aprenda a colocar alguma arte em seus sentimentos e , de preferência, ainda ousar na tentativa com o que é artificial: como o fazem os verdadeiros artistas da vida. A cólera e a veneração, próprias da juventude, parecem não sossegar antes de falsear homens e coisas de tal modo que possam desafogar-se sobre eles: - a juventude já é em si algo falsificador e enganador. Mais tarde, quando a alma jovem, torturada por grande número de desilusões, finalmente se volta desconfiada contra si própria, ainda ardente e selvagem, também em suas desconfianças e remorsos: como então ela se irrita, como ela se despedaça impacientemente, como ela se vinga por sua prolongada auto-obcecação, como se ela tivesse sido uma cegueira voluntária! Nessa transição, ela pune a si própria através da desconfiança para com seu sentimento; tortura seu entusiasmo através da dúvida, até já sente a boa consciência como um perigo, uma auto-dissimulação, e um cansaço da honestidade mais sutil, por assim dizer; e, sobretudo, toma partido, e partido pos princípio, contra "a juventude". - Uma década depois: e se compreende que mesmo tudo isso ainda - era juventude!"
Friedrich Wilhelm Nietzsche
Além do Bem e do Mal (1886)
Para os jovens, tanto de consciência quanto de idade, de todo o mundo.
Quantas autodestruições você já fez na sua vida? Uma, se digna, talvez seja o bastante. O trágico é ver que muitos nem o fizeram uma única vez, mais trágico ainda é ver às vezes que os que se descobriram jovens, não tem a coragem da autodestruição para evoluir e insistem na adaptação e contentamento com a própria ignorância jovial, baseados na intensidade de tudo e na impaciência. Mergulhados nessa eterna juventude. Jovens... ai, ai.
Friedrich Wilhelm Nietzsche
Além do Bem e do Mal (1886)
Para os jovens, tanto de consciência quanto de idade, de todo o mundo.
Quantas autodestruições você já fez na sua vida? Uma, se digna, talvez seja o bastante. O trágico é ver que muitos nem o fizeram uma única vez, mais trágico ainda é ver às vezes que os que se descobriram jovens, não tem a coragem da autodestruição para evoluir e insistem na adaptação e contentamento com a própria ignorância jovial, baseados na intensidade de tudo e na impaciência. Mergulhados nessa eterna juventude. Jovens... ai, ai.
iwndiwn-29
Utopia seria, uma vida sem dor. O eu destruiu-se.
Hoje estou triste, amanhã sorrio, hoje não há sorrisos... por quê? O velho eu dos escombros.
Amanhã, sim, amanhã... durma. Ouça a chuva cair, é sua deixa para abandonar, abandonar-se...
Olhar vazio para frente,
Olhar vazio para os outros,
Olhar com lágrimas para cima; e então sorrir. Deixe cair e banhar o amanhã. Banhe o amanhã com este líquido guardando um enigma que todos preferem não desvendar. Covardes. Sorte possuem de não ter coragem, talvez. Não. Covardes. Um sorriso misericordioso basta para tantos.
Cada gota no chão é como um terremoto, e não há quem ouça ou sinta. Seu grito é silencioso e sua face sem emoção.
Sinta o cheiro da esperança... está fraco, muito longe, ou meu faro não está aguçado? Há, não há... só se saberá ao procurar.
Deixei de ser forte? Não fui capaz de derrubar meu próprio muro? Criei e destrui meu próprio eu para o Eu surgir. Sim, fui capaz. Estou em cima de seus escombros, pronto pra voar, conquistar.
Posso voar; mas de que adianta se não há ninguém para o alto levar comigo?
Sorrirei ao olhar tudo e todos de cima...
Mas quem sentirá meu sorriso?
Hoje estou triste, amanhã sorrio, hoje não há sorrisos... por quê? O velho eu dos escombros.
Amanhã, sim, amanhã... durma. Ouça a chuva cair, é sua deixa para abandonar, abandonar-se...
Olhar vazio para frente,
Olhar vazio para os outros,
Olhar com lágrimas para cima; e então sorrir. Deixe cair e banhar o amanhã. Banhe o amanhã com este líquido guardando um enigma que todos preferem não desvendar. Covardes. Sorte possuem de não ter coragem, talvez. Não. Covardes. Um sorriso misericordioso basta para tantos.
Cada gota no chão é como um terremoto, e não há quem ouça ou sinta. Seu grito é silencioso e sua face sem emoção.
Sinta o cheiro da esperança... está fraco, muito longe, ou meu faro não está aguçado? Há, não há... só se saberá ao procurar.
Deixei de ser forte? Não fui capaz de derrubar meu próprio muro? Criei e destrui meu próprio eu para o Eu surgir. Sim, fui capaz. Estou em cima de seus escombros, pronto pra voar, conquistar.
Posso voar; mas de que adianta se não há ninguém para o alto levar comigo?
Sorrirei ao olhar tudo e todos de cima...
Mas quem sentirá meu sorriso?
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