Friday, January 31, 2014
Saturday, January 18, 2014
Escravo do Tempo
Naqueles instantes mais aleatórios, onde certas intrigas de
seu cérebro o fazem mergulhar tão profundamente em si mesmo, de forma que
parece que tudo o que você enxerga é o que quer ver e imaginar. Neste patamar
de entrega à questões, é onde ocorrem as epifanias, de significância
diretamente proporcional ao nível do questionamento levantado e ao nível de
entrega que proporciona-se à si. À não ser que se queira que outros lhe deem
respostas, o Eu é a chave para o Tudo; o saltar definitivo do autoconhecimento,
talvez o conhecimento mais importante que se deve alcançar... saber quem és
para se tornar o que és.
Neste desabafo de exclamações, no qual o som de Beethoven mesclado à chuva
caindo de leve pela janela de um ônibus propiciou o meio e aura para uma epifania.
Que substituiu uma angústia por um questionamento, e deste surgiu a conclusão
da causa, mas não necessariamente um meio de excluí-la; mas saber o que se
enfrenta, saber o que há de errado é o primeiro passo para extinguir seja lá o
que se quer. Esta angústia chama-se Tempo.
Tempo para tudo, tempo de vida, tempo do porvir, tempo do que passou, tempo atual, quanto tempo tenho até... À um nível de paranoia, esta obsessão pelo tempo e como eu lido com ele me corrói, mas ao mesmo tempo não consigo tê-lo como mal, na verdade, inclusive, acho que não conseguiria viver sem esse aspecto organizacional. Ter um controle sobre todo o tempo do meu dia, da minha semana, do meu mês, com o intuito de otimizá-lo ao máximo... perder tempo é algo inaceitável, imperdoável. Achei que de alguma maneira isso fosse me ajudar à viver melhor, ao máximo em cada instante, mas o excesso de cobrança só tornou a agonia maior, agonia de não conseguir fazer tudo o que planejara pro meu tempo, agonia de não poder controlar de forma mais organizada todos esses aspectos; me agonia quando algo não segue um padrão, mas ainda quando são aspectos que afetam minha vida e como eu interajo com ela... cheguei à conclusão: sou um escravo do tempo.
À ele me subjugo, por ele me guio, por ele vivo...
Estes pensamentos surgiram pela ânsia em saber o que estava de errado, o que me deixava com uma sensação estranha em relação ao que eu estava fazendo, se estava perdendo tempo... minha paranoia cotidiana imperdoável; vítima. E o excesso de cobrança, de obrigação que meu próprio Eu impõe à mim mesmo, inconscientemente, sem controle ou querer, simplesmente é assim, só me banhava em mais agonia do tipo “Afinal, o que você quer, de verdade? O que faz aqui, o que quer fazer lá...? Não perca tempo! Tempo passa.”. No final das contas, o excesso de cobrança não é um defeito, é a certeza de que estarei sempre fazendo meu melhor.
O problema é sempre a cobrança em relação ao tempo... se não o utilizo, ou acho que não o utilizei, me sinto péssimo. E basta um dia “mal utilizado” pra isso... passarem horas e eu não ter lido ou estudado, escrito algo ou treinando.
Bem... chega de exclamações, o importante é o que fazer quanto à isso: me libertar das rédeas do tempo.
Sem horas ou horários pra ler ou escrever, estudar e afins; não permitir-se ser um ciborgue programado para levantar às 6:00h, ir treinar às 7:00h, trabalho às 10:00 e afins. Manter uma responsabilidade com horários obrigatórios é plausível e necessário, mas autoflagelar-se cumprindo um cronograma bizarro que se você não cumpre, algo que você mesmo criou, se sente culpado e tendo seu tempo "desperdiçado"... é muita paranoia pra pouca idade que tenho.
Tempo para tudo, tempo de vida, tempo do porvir, tempo do que passou, tempo atual, quanto tempo tenho até... À um nível de paranoia, esta obsessão pelo tempo e como eu lido com ele me corrói, mas ao mesmo tempo não consigo tê-lo como mal, na verdade, inclusive, acho que não conseguiria viver sem esse aspecto organizacional. Ter um controle sobre todo o tempo do meu dia, da minha semana, do meu mês, com o intuito de otimizá-lo ao máximo... perder tempo é algo inaceitável, imperdoável. Achei que de alguma maneira isso fosse me ajudar à viver melhor, ao máximo em cada instante, mas o excesso de cobrança só tornou a agonia maior, agonia de não conseguir fazer tudo o que planejara pro meu tempo, agonia de não poder controlar de forma mais organizada todos esses aspectos; me agonia quando algo não segue um padrão, mas ainda quando são aspectos que afetam minha vida e como eu interajo com ela... cheguei à conclusão: sou um escravo do tempo.
À ele me subjugo, por ele me guio, por ele vivo...
Estes pensamentos surgiram pela ânsia em saber o que estava de errado, o que me deixava com uma sensação estranha em relação ao que eu estava fazendo, se estava perdendo tempo... minha paranoia cotidiana imperdoável; vítima. E o excesso de cobrança, de obrigação que meu próprio Eu impõe à mim mesmo, inconscientemente, sem controle ou querer, simplesmente é assim, só me banhava em mais agonia do tipo “Afinal, o que você quer, de verdade? O que faz aqui, o que quer fazer lá...? Não perca tempo! Tempo passa.”. No final das contas, o excesso de cobrança não é um defeito, é a certeza de que estarei sempre fazendo meu melhor.
O problema é sempre a cobrança em relação ao tempo... se não o utilizo, ou acho que não o utilizei, me sinto péssimo. E basta um dia “mal utilizado” pra isso... passarem horas e eu não ter lido ou estudado, escrito algo ou treinando.
Bem... chega de exclamações, o importante é o que fazer quanto à isso: me libertar das rédeas do tempo.
Sem horas ou horários pra ler ou escrever, estudar e afins; não permitir-se ser um ciborgue programado para levantar às 6:00h, ir treinar às 7:00h, trabalho às 10:00 e afins. Manter uma responsabilidade com horários obrigatórios é plausível e necessário, mas autoflagelar-se cumprindo um cronograma bizarro que se você não cumpre, algo que você mesmo criou, se sente culpado e tendo seu tempo "desperdiçado"... é muita paranoia pra pouca idade que tenho.
Parece-me que estes questionamentos de vida serão companheiros eternos. Sempre
é bom rever e reavaliar o que você está fazendo, pensando e principalmente
querendo, pois este último guiará todos os outros. Não sabendo-o (e acho que
todos em algum momento da vida se deparam com isto), entrarão num turbilhão de
indecisão e desespero, se houver um mínimo resquício de vontade de fazer algo
digno da vida, que às vezes só o tempo ou uma longa reflexão podem sanar, ou
simplesmente deixar-se decidir por terceiros; sabendo-o, e tendo um pouco de
coragem em segui-lo sem pudor, é a diferença entre viver de verdade e
simplesmente estar aqui de passagem.
Thursday, January 16, 2014
Silent Hill
A história mais perfeita, mais inspiradora,
que me fez cair em um mundo de suspense e terror único, onde a
imaginação ecoou e aquele desejo infantil de sonhar viver uma fantasia
nunca foi tão forte!
A nostalgia de ter vivido aquele pesadelo de um personagem que durante horas por dia era você, vivendo aquele pesadelo virtual/real.
A genialidade de passar mais a ideia de um filme que de um jogo, com o desenrolar único de uma história que lhe prende do início ao fim, numa agonia e suspense de quem além de estar assistindo à um filme, está controlando o personagem principal.
A melhor saga, o game da minha vida.
Cada frame de gameplay e cada gota de paixão por esta obra ecoam em cada segundo desta música...
A nostalgia de ter vivido aquele pesadelo de um personagem que durante horas por dia era você, vivendo aquele pesadelo virtual/real.
A genialidade de passar mais a ideia de um filme que de um jogo, com o desenrolar único de uma história que lhe prende do início ao fim, numa agonia e suspense de quem além de estar assistindo à um filme, está controlando o personagem principal.
A melhor saga, o game da minha vida.
Cada frame de gameplay e cada gota de paixão por esta obra ecoam em cada segundo desta música...
Tuesday, January 14, 2014
Infância
"Reach the stars, fly a fantasy!
Dream a dream and what you see will be.
Rhymes that keep their secrets will unfold behind the clouds.
And there upon a rainbow is the answer to a Never Ending Story."
Adolescência
"If you're so funny, then why are you on your own tonight...?
And if you're so clever, then why are you on your own tonight...?
If you're so very entertaining... then why are you on your own tonight...?
If you're so very good-looking... why do you sleep alone tonight...?
I know...
Because tonight is just like any other night. That's why you're on your own tonight.
With your triumphs and your charms, while they're in each other's arms."
Friday, January 10, 2014
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